AS FÃS QUE FAZEM PARTE
O programa ringuedoze, era um dos programas de maior audiência nos anos de 1965 até 1970, que tornaram os lutadores muito conhecidos no RS. Hoje existem vários programas que concorrem na audiência, mas naquela época, falar em ringuedoze, até cachorro conhecia. Nós lutadores éramos bem identificados na rua e cidades do interior. Numa rodada de apresentações do ringuedoze na cidade de Bento Gonçalves. Eu mais o Ringo, fomos passear no centro, quando estavam saindo às alunas de um colégio, e veio toda a turma de gurias para cima de nós, e tivemos que correr e nos proteger num restaurante. Com o auxilio do dono do restaurante, ficamos outorgando os autógrafos, e acalmando as gurias, que foram em massa assistir o show de lutas cênicas. Aproveitando o gancho, num período mais recente no ano de 2010, eu mais uns amigos fomos visitar a cidade de Urubici em Santa Catarina, lá, fomos apresentados a alguns casais que estavam com o mesmo objetivo que o nosso. Dentre os casais havia uma dupla de jovens. Sempre quando algum amigo me apresenta falavam da história do ringuedoze e faziam referência ao meu nome como Scaramouche. Assim a este casal eu fui apresentado como Scaramouche. Fiquei sabendo por e-mail, quando o casal mais jovem chegou de volta em Bento Gonçalves, e falou para a sua família que haviam conhecido o Scaramouche do tempo das lutas livres.
A sua mãe comentou: Tu conheceste o Scaramouche: Sim, mas eu não o conhecia, pois não era da minha época. Ele me disse através do e-mail, que sua mãe chorou por lembrar da época em que nos fomos lutar em tempos remotos, na cidade de Bento Gonçalves/RS, onde tivemos uma recepção muito calorosa do publico. São fãs que ainda existem, e não esqueceram de nós como ex. lutadores. Fizemos uma grande noitada na cidade de Criciúma em Santa Catarina. Foi num estádio de futebol que estava lotado. Quando eu passei entre a multidão para chegar até o ringue para minha apresentação, eu tive a minha blusa rasgada, pela euforia das fãs fiquei só de sunga, que era o que eu precisava para lutar. Na volta fui escoltado até o vestiário, para não correr o risco de perder a sunga.
Estes contos são para ilustrar a popularidade que os lutadores adquiriam com suas aventuras no programa ringuedoze. Uma demonstração da importância e do carinho das fãs que se não fossem elas o que seriam dos artistas. Eu tinha guardados em casa todas as cartas recebidas das fãs acondicionadas em caixas de papelão. Eram tantas cartas que m e davam um grande trabalho, mas prazeroso e eu costumava ler e responder todas. Era o mínimo que eu poderia fazer por aquelas queridas fãs, que dão forças e ânimos para as nossas apresentações.
Um artista não poderia viver sem ter suas fãs. Tinham de tudo nas cartas, fotos, declarações de amor, pedido de namoro, casamento, e algumas elogiando o meu trabalho como lutador eram as mais sérias.
A sua mãe comentou: Tu conheceste o Scaramouche: Sim, mas eu não o conhecia, pois não era da minha época. Ele me disse através do e-mail, que sua mãe chorou por lembrar da época em que nos fomos lutar em tempos remotos, na cidade de Bento Gonçalves/RS, onde tivemos uma recepção muito calorosa do publico. São fãs que ainda existem, e não esqueceram de nós como ex. lutadores. Fizemos uma grande noitada na cidade de Criciúma em Santa Catarina. Foi num estádio de futebol que estava lotado. Quando eu passei entre a multidão para chegar até o ringue para minha apresentação, eu tive a minha blusa rasgada, pela euforia das fãs fiquei só de sunga, que era o que eu precisava para lutar. Na volta fui escoltado até o vestiário, para não correr o risco de perder a sunga.
Estes contos são para ilustrar a popularidade que os lutadores adquiriam com suas aventuras no programa ringuedoze. Uma demonstração da importância e do carinho das fãs que se não fossem elas o que seriam dos artistas. Eu tinha guardados em casa todas as cartas recebidas das fãs acondicionadas em caixas de papelão. Eram tantas cartas que m e davam um grande trabalho, mas prazeroso e eu costumava ler e responder todas. Era o mínimo que eu poderia fazer por aquelas queridas fãs, que dão forças e ânimos para as nossas apresentações.
Um artista não poderia viver sem ter suas fãs. Tinham de tudo nas cartas, fotos, declarações de amor, pedido de namoro, casamento, e algumas elogiando o meu trabalho como lutador eram as mais sérias.