Casamos em Dezembro e escolhemos o Rio de Janeiro  para passar nossa lua-de-mel. Ficamos num Hotel em Copacabana de frente para o mar e nos foi oferecido um imenso guarda-sol para levarmos na praia. Com bloqueador solar e todos os aparatos, lá fomos nós!

Logo passou um homem oferecendo para tirar fotos, aquelas que saem naqueles mini-binóculos, e eu disse: “Não, obrigada, não somos turistas, somos cariocas!" O homem deu uma olhada de esguelha para os dois corpos mais brancos do que a propaganda de sabão em pó Rinso, e acabamos todos rindo e tiramos a tal foto (acima).

Um highlight engraçado: eu ia para o fundo do mar furar ondas altas, enquanto o Roque, sentado, me observava. Voltando para a beirada,  chamei-o para vir para a água e ele desesperado apontava algo que eu não entendia! Resultado: correu ele com a toalha, pois eu havia perdido a parte de cima do meu biquíni no meio daquelas monstruosas ondas.

Chegamos no Hotel  e parecíamos dois pimentões assados. Nessa noite não houve Caladril o suficiente para aplacar a dor, e parecíamos fazer parte da família da pantera cor-de-rosa.
Nos dias que se seguiram, - nada de praia!  E lá fomos nós curtir as outras belezas do Rio de Janeiro.

Tema: NADA DE PRAIA (Cronica)
 
Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 14/09/2021
Reeditado em 15/09/2021
Código do texto: T7342130
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