PROFESSORES INTERNAUTAS NAVEGANDO NAS NUVENS ("Para iludir minha desgraça, estudo. Intimamente sei que não me iludo". — Augusto dos Anjos))

No velho normal, era assim: Os cursos a distância não tinham credibilidade (era qualquer coisa por correspondência), não tinha internet para enriquecê-los. Agora sim, são "Confiáveis"! Não existe mais cursos a distância. Os professores vivem interligados em reuniões pedagógicas de forma síncrona, fazem planejamentos on-line, apresentam seu portfólio no PowerPoint, preenchem planilhas no excel, o diário de classe está no Gemul, Siap; tudo nas nuvens! As exigências da secretaria de educação não são mais exigências, apenas "Game of Thrones". As aulas são síncronas e/ou assíncronas, por isso, não se vê mais os alunos chegarem ao 7º ano sem saber ler e escrever seu próprio nome, eles são protagonistas e participativos. Oxalá ironia não seja pecado, porque, senão, depois de tanto ser professor ainda irei para o inferno.

Então, no estudo a "distância" obrigatória, devido a pandemia, apostam-se todas as fichas em nome da saúde; graças aos comandos dos "Joystick". Que venham a ordem e o progresso. Se está dando certo, tudo que se pratica hoje, deve continuar. Exceto  o professor adoecer gravemente, não podendo se ausentar do "virtualismo", pois lhe é pedido um atestado médico enviado pelo WhatsApp com muita facilidade. Ausentar-se das aulas não presenciais e não aguentando nem ir ao médico, faça a consulta pelo "zoom". E a diretora que  registra a frequência só lamenta da casa dela com uma mensagem de voz! (CiFA