Esperança não regenera

Depois da curva da estrada não há mais nada e chegar é

só a constatação do tempo perdido que se vagou no nada.

Labirínticos pensares nem sempre são assim incontornáveis, por vezes são restias de luz como estrelas cadentes na noite sombria. Fugaz!

E as coisas indizíveis e a solidão que não definha. O andar só e nada ter pra não dizer.

Noites sem dormir tétricas paragens renascer na chuva como rios que nunca afloram. Nem pensar!

Luizinho Trocate
Enviado por Luizinho Trocate em 13/09/2021
Reeditado em 13/09/2021
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