ESTRATÉGIAS EM ANDAMENTO...
sábado, 11 de setembro de 2021
Ultimamente tenho seguido os acontecimentos políticos bem mais do que deveria fazê-lo. Primeiro pela disponibilidade temporal que possuo em virtude da idade quase septuagenária. Também pela questão da quarentena epidêmica, que tem forçado a muitos evitarem certos lugares, bem como convívios. Então, é navegar pela rede mundial e acessar os muitos sites que abordam tais temas.
Só que sabemos muito bem que esse âmbito, o politico, é nocivo. Repelente e assustador. Isto porque o Brasil possui um quadro horrendo de gente nesse mister. O grau de criminosos e de criminalidade que existe nele é coisa de estarrecer até mesmo os que já o conhecem com desenvoltura.
Já dito nessas assertivas quase diárias que o único culpado disso é o povo. Ele não é politizado; não se interessa por política; até mesmo não sabe votar, bem como escolher o candidato de acordo com a premissa necessária em sua escolha. Daí o resultado horrendo que se encontra nos quadros legislativos espalhados país à fora.
Então, em 2018, um candidato totalmente fora das expectativas de voto, consegue amealhar um apoio muito forte de mais de cinquenta e sete milhões de pessoas, sagrando-se vencedor na eleição desse mesmo ano, ressaltando que se voltaria para o combate radical da roubalheira e da corrupção no país. Foi como oferecer banana ao macaco. Era isso que aquele povo queria.
É claro que com isso ele acabou por angariar um contingente enorme de oponentes. E a coisa ficou tão grave que estes tornaram-se seus inimigos. E de morte, pelo atentado que sofreu em Juiz de Fora, quando quase morreu. E de lá para cá todas as iniciativas dessa gente foram a de inviabilizar seu governo e, principalmente, seu cargo.
Ter contra si um Congresso Nacional, governadores de estados, a imprensa marron, e até o Superior Tribunal Eleitoral, não foi e não é pouca coisa, não. O resultado disso tudo vimos neste último 7 de Setembro, quando o Presidente, deixando-se levar por pressões emocionais e psicológicas, falou mais do que devia. E isso acabou por entornar o caldo.
Felizmente ele teve o domínio sobre si e não fez algo mais firme e forte. Não tomou nenhum ato de desespero. E até desculpou-se com todos. Principalmente com os que o apoiaram nesses últimos dias, querendo que ele chutasse o pau da barraca.
É de se desconfiar de tudo. Principalmente da presença e do apoio do ex-presidente Michel Temer que, dizem, alinhavou o arrefecimento dessa situação toda anteriormente criada pela mobilização popular. Mas é de se continuar dando crédito ao Presidente. Seja lá o que ele tenha em mente para realizar com relação à essa contenda na qual esteve envolvido, esperemos que ele consiga ajustar todas as situações necessárias para terminar esse seu primeiro mandato, bem como reeleger-se em 2022 para um segundo.
*Em tempo: corre à boca pequena que Temer foi um dos que mais trabalharam no impedimento da Dilma Rousseff. Então, que o Presidente não esqueça nunca disso.