Os morrinhos de pele
Quando eu era menina e tinha minha bisavó materna, Dona Ritinha, adorava pegar suas mãos e fazer morrinhos de pele... Lembro-me que beliscava delicadamente a pele do dorso de sua mão e, essa demorava para desmanchar... brincava assim por muito tempo, até que ela dizia:
- Cadê sua orelhinha? Dá à Mãe Dinda para morder!
E mordiscava devagarinho, enquanto eu sorria e arrepiava, esquecendo de vez os morrinhos de pele no dorso das suas mãos benditas, tão servidoras e abençoadas...
(Dedico a minha mãe, Neneve Castro, que amava sua avó e, quem me inspirou essa micrônica).
Quando eu era menina e tinha minha bisavó materna, Dona Ritinha, adorava pegar suas mãos e fazer morrinhos de pele... Lembro-me que beliscava delicadamente a pele do dorso de sua mão e, essa demorava para desmanchar... brincava assim por muito tempo, até que ela dizia:
- Cadê sua orelhinha? Dá à Mãe Dinda para morder!
E mordiscava devagarinho, enquanto eu sorria e arrepiava, esquecendo de vez os morrinhos de pele no dorso das suas mãos benditas, tão servidoras e abençoadas...
(Dedico a minha mãe, Neneve Castro, que amava sua avó e, quem me inspirou essa micrônica).