EU SOU O QUE SOU
 
Eu atualmente me definiria em termos de comportamento de atitudes sobre a vida, de quem eu sou - sou como um autodidata do mundo, pois é vendo o caminhar do mundo, e pesquisando, lendo, vendo e analisando o que “para mim” não serve, e o que me serve, assim sou eu. Um autodidata sobre muitas coisas, que não sobrou tempo, vontade ou não sei o porquê, ter interrompido meus estudos pela metade. Mas às vezes é melhor nós nem nos preocupar, os porquês da vida que não deu certo, ou será que deu.
 
Mas o que não é bom ou o que é bom para mim poderá ser diferente para outros, pois o nosso mundo é muito desigual. Assim como é desigual os muitos escritores que possuem sua formação literária e tem uma forma técnica de escrever.
 
 Mas se você quer algo diferente que são poucos, os que escrevem sem conhecimentos por formação, mas tem uma história que quer ser contada. Uma história simples, sem tragédias, sem ser sobre uma pessoa famosa, mas tem a sua história de uma vida de 70 anos. Convido-te a participar desta aventura.  
 
 Sempre gostei de ser um pouco diferente, mas diferente no sentido de não concordar com tudo o que o mundo nos apresenta. Ser um pouco de mim mesmo, mas sem fugir do todo, pois sou sociável e tenho a minha família e como vivo numa sociedade devo agir como um ser sociável. Não pretendo chamar a atenção do mundo, mas devo chamar a minha própria atenção para o mundo.
 
Eu sempre quis ter o meu pensamento, a minha liberdade, usar os meus instintos, desde que eu me encontre e ache de alguma forma, a maneira certa para administrar a minha vida, e com os melhores hábitos, pois eles definem a nossa identidade.
 
Isso não se consegue se nós seguimos em demasia uma vida como ela está acontecendo. Ela tem os seus erros, assim como os acertos. Temos que filtrar as coisas importantes e evitarmos as inconveniências que possam atrapalhem a nossa vida em comunidade. E quem não sabe das coisas erradas da vida? É mas existem algumas que não sabem.  Como já li em alguns dos meus livrinhos. Quando me refiro aos meus livrinhos, é um apelido que dei as minhas leituras usando livros para entender o nosso mundo. Existem os inteligentes que aprendem com seus próprios erros – os sábios que aprende com os erros dos outros, mas também existem aqueles que nunca aprendem.  Eu aprendi um pouco errando, outro pouco evitando os erros notados nos outros, e também tive coisas que eu nunca aprendi. Este é um pouco do que eu sou, e continuo sendo o que sou.  
 
 As pessoas são diferentes umas das outras, e por isso devem procurar o seu ritmo a sua maneira de ser, e se usar o seu pensamento para o bem  e usar a liberdade de pensar, mas pensar com sigo próprio e da sua maneira, e não pensar como a maioria, mas sim analisar a maioria, e ver para onde a doutrina do mundo esta caminhando, e assim pensando, a nossa vida toma algum rumo, e como administrar esse rumo, e levá-lo ao lugar certo, é que depende muito na nossa forma de gerenciar.
 
Hoje na faixa dos 70 anos, sou muito mais coerente, com os acontecimentos do mundo. Consigo diferenciar o que é mais certo para mim e para a minha vivência, porque a nossa vida vai sofrendo transformações e até certo ponto vai mutando para ser melhor. A vida não da volta, os erros e os acertos do passado devem ficar para trás, a vida é o resto daqui para frente. O que errei passou e não conta mais, pois não devemos sofrer o resto da vida.
 
Atualmente eu me orgulho dos meus amigos de serem felizes, e da troca que podemos fazer, já que cada um tem algo para se diferenciar dos demais, e essa desigualdade é que deve ser compreendida em cada um de nós.
 
Tenho preocupação com o meio ambiente, com a reciclagem do lixo, com a economia da água, e da luz. Preocupa-me também a forma como são criados os animais, confinados e até torturados, para nos dar uma maior quantidade de carne – e alguns mais malvados torturam por torturar. Tenho pena dos pássaros que tem o dom de voar, mas são presos em gaiolas como verdadeiros prisioneiros, para satisfazer o belo prazer de vê-los mais próximos de nós, sem pensar no sofrimento a eles impetrado, e os que cometem esta imprudência animal, justificam que se soltarem morre. É, aliás, todos os seres vivos irão morrer algum dia e de  alguma forma, e então que morram livres.  É muito mais lindo ver a fauna de uma forma livre no seu habitat. Já li em algum lugar: “eu acho que quem prende animais, prende a sua própria vida”.  
 
O que jamais me conforma, são os gastos belicosos. Milhões de dólares investidos em armamentos bélicos, e manutenção dos exércitos para dizimar vidas humanas, “em defesas da sua própria nação” – mas para que serviram as universidades e toda a aquela gente estudando, para  dirigirem seus países, ou foram preparados para se armarem e se matarem, e aí vem mais por trás a ganância financeira e do poder do “homem”.
 
Todos os recursos gastos poderiam ser revertidos em aumentar as condições das existências mais sofridas para vivermos num mundo melhor, e mais digno.  Aonde queremos chegar? Aliás, aonde já chegamos e aonde terminaremos, com os chefes das nações ostentando suas armas. E estudaram para que? E eu não estudei para que?
 
Não gosto de moda, ou modismos. Não quero ser um agente para mudar ou transferir o que se deve usar. Sou eu que devo escolher e o que vou usar para me proteger e me sentir bem. É só isso.  
 
A grande maioria aqui no Brasil gosta de futebol, nada contra essa maioria, pois cada pessoa tem suas preferências por algum tipo de esporte, é uma forma de laser, e de se divertir. Mas acho que tudo tem seus limites, e quando a gente ultrapassar esses limites, mesmo dentro do esporte, ele acaba por serem perverso as pessoas.
 
Hoje é visto uma grande massa de “torcedores” estarem sustentando os grandes salários dos jogadores e dos dirigentes.  Quanta mercantilidade, mas todos pensam que o futebol é um esporte popular. Se fosse popular, não envolveria tanto dinheiro. Já pensaram nos milhões que são arrecadados hoje – antigamente os melhores jogadores não ficavam tão ricos assim, talvez na época antiga ainda existissem jogadores pelo amor a camiseta. Mas o tempo e a ganância financeira muda o conceito do principio. 
 
 Uma pessoa me falou que quando time dele perde, fica doente, e quando o time principal antagonista ganha, também fica doente. Ou seja, está mais na condição de doente do que são.   
 
 Eu não gosto e não assisto jogos de futebol, pois simplesmente não gosto.  Acho que é uma tendência própria do nosso país, é uma cultura goela abaixo, que as pessoas acabam gostando pela mídia. Se a gente nascesse noutro país, iria gostar de outro tipo de esporte, ou seja, nos gostamos porque somos frutos da mídia.
 
Isto é uma parte de como eu sou o que sou, e de como eu penso a respeito de nós neste mundo estranho e meio louco.   
 
Scaramouche
Enviado por Scaramouche em 09/09/2021
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