O DIA SEGUINTE
Havia uma certa tensão do que poderia acontecer, manifestações agendadas e muita possibilidade de incursões agressivas, e um receio que tudo descambasse em confusão, caos e violência desnecessária. Depois de tanto barulho e bramidos intempestivos, vindos de ambos os lados, chegamos ao dia seguinte, e o que temos? Algumas insinuações acerca do rumo que o governo tomará, e muita especulação sobre os trâmites de processos de cassação ou não; tudo depende de um movimento dos parlamentares e organizações, que podem mudar de ideia a qualquer hora, sem avisar.
Nós, estes que foram ás ruas e os que não foram, também, ( faço parte do último grupo), estamos na berlinda, com contas a pagar, carestia, um desemprego que só tende a aumentar, e vamos contornando o dias seguintes do jeito que dá.
Aqui, rendo minhas atrasadas homenagens a data de ontem, que se comemorou o dia da independência do Brasil, quando D. Pedro I bradou aquela frase sumária: Independência ou morte! Vamos alinhavando esses fatos históricos e construindo novos rumos, ainda que meio atônitos ou descrentes com um futuro de estabilidade neste país varonil.
(Poesia) Breve referência ao Dia da Independência:
Verde que lembra as matas
Azul um céu de anil
Branco indicativo de paz
Amarelo lembra os metais
Bandeira brasileira altaneira
Tremula ao vento
Impávida e indiferente
A esse tumultuado momento
Saudemos o povo brasileiro
Ainda que estejamos libertos
Somos das circunstâncias, prisioneiros
Registro a interação do
Poeta Olavo
" Independência ou morte
Bradou um grito no Ipiranga
Hoje a nossa triste sorte
Está nas mãos de um capanga."
Aqui destaco a interação do poeta
Jacó Filho
No dia da independência,
Houve bravatas nas ruas.
Os estragos continuam,
E com sérias consequências.
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...