NÃO SOU MAU, SOU APENAS UM PEQUENO ERRO ("Ao tentar corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma culpada inocente".— Clarice Lispector )

Hoje, lembrando daquela coordenadora pedagógica que gostava de ensinar os professores a ministrarem suas aulas, mas quando faltava algum professor, ela não  sabia o que fazer: Sala de aula, Deus me livre! "Subia" as aulas do faltoso, sobrecarregando os pontuais e minando a qualidade para o aluno. Não sei se a vingança era contra o que dividiam a responsabilidade ou contra o faltoso. 

           Não sou coordenador pedagógico; porém, preciso ficar atento para possíveis vinganças no âmbito profissional e tomar cuidado com as tarefas excessivas do trabalho para não ser acusado injustamente de erro. "A raiva não pode ser superada pela raiva. Se uma pessoa demonstra raiva de você, e você mostrar raiva em troca, o resultado é um desastre". (Dalai Lama). E por eu não estar totalmente desprendido da vaidade, com dificuldade para deixarei apenas minha capacidade falar alto. Estou tentando ser menos impulsivo, mas não estou conseguindo assumir o controle de minhas emoções. Todo o meu problema é falta de imaginação e carisma para chamar a atenção, e isso causa atrito na concorrência. Tenho que vender meu trabalho até para quem não quer comprar, no caso de tentar ensinar ao aluno que não quer estudar, e, portanto não aprendi ainda essa arte. Todavia, o que importa nesse momento não é a visibilidade, é o teor da comunicação. Eu não sou um homem mau, sou apenas um erro... e você, perigoso! (cacofonia intencional). O homem mau geralmente se revela pela sua boca perversa. Ele se contradiz, faz pouco caso das coisas santas, critica as autoridades, menospreza os outros, elogia a si mesmo, presume que está certo, promove a vaidade e ridiculariza os costumes. Ele é difícil de agradar, irracional, ingovernável, desobediente, irresponsável e mau. Ele é insolente e profano. Talvez, a descrição acima se pareça mais com você do que comigo. CiFA