QUEM PASSA E QUEM NÃO PASSA
Numa conversa entre amigas falávamos de coisas que fazemos e que são peculiares a cada uma de nós. Entre as minhas, destaquei o fato de gostar de me sentar em um lugar, deliciar-me com um café e olhar quem passa e quem não passa.
Uma delas me olhou com surpresa e interrogou-me:
— Como assim, quem passa e quem não passa?
Resolvi esclarecer como interpreto essa minha percepção. Há pessoas que quando passam, independente das características físicas, trajes e adornos, carregam um magnetismo que atraem o nosso olhar e, involuntariamente, as acompanhamos, discretamente; já outras, passam e nem as notamos, literalmente.
Isso acontece, da mesma forma, com a importância que algumas pessoas ganham em relação a nós: umas, tornam-se amadas, imprescindíveis, parceiras – aquelas de quem lembramos em distintos momentos (seja de prazer ou de dor), independentemente do tempo que estão presentes em nossas vidas. No entanto, há outras que apenas passam, não deixam nenhum legado.
Explicação aceita, a conversa continuou com desdobramentos sobre o tema, incluindo a importância de se respeitar as diferenças, posto que, o que faz uma pessoa ser especial, é a sua essência – mesmo invisível, é passível de sensibilidade.
Iêda Chaves Freitas
05.09.2021
Numa conversa entre amigas falávamos de coisas que fazemos e que são peculiares a cada uma de nós. Entre as minhas, destaquei o fato de gostar de me sentar em um lugar, deliciar-me com um café e olhar quem passa e quem não passa.
Uma delas me olhou com surpresa e interrogou-me:
— Como assim, quem passa e quem não passa?
Resolvi esclarecer como interpreto essa minha percepção. Há pessoas que quando passam, independente das características físicas, trajes e adornos, carregam um magnetismo que atraem o nosso olhar e, involuntariamente, as acompanhamos, discretamente; já outras, passam e nem as notamos, literalmente.
Isso acontece, da mesma forma, com a importância que algumas pessoas ganham em relação a nós: umas, tornam-se amadas, imprescindíveis, parceiras – aquelas de quem lembramos em distintos momentos (seja de prazer ou de dor), independentemente do tempo que estão presentes em nossas vidas. No entanto, há outras que apenas passam, não deixam nenhum legado.
Explicação aceita, a conversa continuou com desdobramentos sobre o tema, incluindo a importância de se respeitar as diferenças, posto que, o que faz uma pessoa ser especial, é a sua essência – mesmo invisível, é passível de sensibilidade.
Iêda Chaves Freitas
05.09.2021