ULTIMATO A DOIS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL. NÃO ACREDITO.

Ouço, não mais surpreso, estou vacinado contra tudo - até do virus, contra a vontade negacionista de um gestor negacionista - que a manifestação do 7 de setembro, emanada do Executivo, dirigida para admiradores de opiniosos, será “um ultimato para dois ministros do STF”. Vão fechar o Supremo Tribunal Federal, ultimato?

Ficar pasmo? Não mais diante da verbiagem que vivemos.

Uma ameaça? Uma exacerbação que extrapola as linhas constitucionais, de uma vontade de ruptura?

Estou que SIM. Ninguém avança tanto fora das linhas constitucionais, como se torna público e sem solução de continuidade, sem que conte com uma “ação fora da lei”, como se afirma.

Se podem agir fora das “quatro linhas constitucionais”, como surrealismos hermenêuticos publicam, posso também, assenta a primariedade.

O “posso agir fora também”, engloba o conteúdo de rupturas desejadas em intenção manifesta;DITADURA? Agir fora da lei é violência.

Pegar em armas? Pegar em armas, as forças armadas, garante da ordem pública, exército, marinha, aeronáutica? Estão de acordo com essa visão ditatorial? Não conheço bastidores.

E FALA-SE EM LIBERDADE. O MOVIMENTO É PELA LIBERDADE. LIBERDADE É O RESPEITO À LEI, E NÃO A ESCALADA PARA A DITADURA.

PMS instigadas, para a GRANDE ADESÃO, acenadas para melhoras de corporação, são forças auxiliares das três armas, exército, marinha, aeronáutica, nada de nuclear, básico em manutenção da ordem política, mas da ordem de segurança pública. Surge que se pretende o inverso,

Dificil aceitar decisões judiciais contrárias ao desejo pessoal?

Difícil também aceitar decisões congressuais como a negativa do pretendido e absurdo voto impresso? Difícil aceitar a competência concorrente, CONSTITUCIONAL, de agir de entes federativos, Estados e Municípios, no impositivo combate à pandemia, buscando equalizar o sanitarismo, negando a ciência, que desconhece, em fenômeno viral novo que desafia?

Nelson Rodrigues era vidente na amplitude sinalizada, “a burrice é eterna”.

Quem não enxerga o mais simples nunca abrirá os olhos para o mais complexo.

Temos então recusada a via institucional que é a normal para deslindes, quando a insastifação acomete, optado ao revés pelo caminho do embrutecimento seguido pelos brutos, que não distinguem o simplório do sofisticado, mesmo alguns que seriam “acadêmicos” e estão por aí espalhados como juristas "de um olho só", acresço sem citar nomes, até por não merecerem respeito nessa qualificação. Não se sepulta o raciocínio mínimo em prol de nonadas. Mero interesse, como se vê e resta histórico.

Estou certo que haverá um desfecho, posso agora ver com segurança.

O incêndio programado ocorrerá. Sairá queimado quem o provocou, e a defenestração virá pelo abandono de quem enxerga muito pouco, mas seguia o queimado, e não quer ficar do lado da adjetivação da eternidade apontada pela dramaturgia do grande Nelson Rodrigues, a unanimidade não é tão burra quanto parece. Alguns foram bafejados por um pouco de inteligência, se debatem para respirar junto aos idiotas e tolerar os mesmos, com caridade.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/09/2021
Reeditado em 03/09/2021
Código do texto: T7334589
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.