7 DE SETEMBRO - A PROCISSÃO DOS TROGLODITAS
Os trogloditas moravam em cavernas. Os machos, principalmente os que guardavam a entrada, precisavam ser musculosos e fortes o suficiente para encarar a sanha dos outros animais carnívoros das selvas. As fêmeas e os machos pouco musculosos, por conta de sua aparente fragilidade física, lhes eram inteiramente submissos. Mesmo dotados de inteligência, valia, naturalmente, a lei do mais forte. Os frágeis eram (como ainda o são) os mais sacrificados.
Enquanto o líder se destacava - com o preconceito, a discriminação racial e até mesmo o direito de vida e morte sobre os seus semelhantes -, os sentimentos de insegurança e medo geravam a subserviência dos que coabitavam o mesmo esconderijo (ou, atualizando: o mesmo covil).
Felizmente, com o passar dos séculos, o sofrimento e o esforço demasiado contribuíram para que os humanos descobrissem a ALAVANCA, depois a RODA, valiosos instrumentos de trabalho que se destacaram durante mais alguns séculos, pelo menos até o grande marco tecnológico da história universal: o surgimento da MÁQUINA A VAPOR.
A partir dessa excepcional invenção, os seres humanos começaram a investigar, pesquisar, estudar e desenvolver tecnologias outras que lhes propiciassem maior eficiência com o mínimo de esforço.
O esforço físico, então, foi sendo substituído pela capacidade intelectual, pela velocidade do raciocínio e pela habilidade técnica dos que lidavam com a maquinaria até o estágio do automatismo. Nem vai ser necessário falar aqui de outros inventos: a eletricidade, o telégrafo, o telefone, o rádio, o avião, a televisão...
O que mais importa é mostrar neste texto o tudo de que a mente do ser humano é capaz, INDEPENDENEMENTE DE SUA FORÇA FÍSICA.
Não é realista esperar que os grupos de artistas, intelectuais, industriais, cientistas, tecnicistas passem a exercer algum domínio sobre os seus semelhantes ainda deseducados, a exemplo do que ocorria nas cavernas. Pelo contrário, os que mais sabem acham que muito pouco sabem. Estendem, de alguma maneira, os seus conhecimentos para as gerações mais novas. Formam uma força coletiva para melhor girar o mundo. Não obstante, entristece-nos observar e apontar que o instinto dominador de alguns e o servilismo de outros ainda existem, como se o veneno da possessividade ainda restasse no sangue, no DNA de alguns desses humanos.
Aí - comprove-se -, ocorre de um desses humanos de instinto perverso, que só fala em matar, em torturar; que tudo resolve com um chicote ou fuzil na mão, e assim incita a população dominada a comprá-los, armando-a, fanatizando-a; que não quer ver o mundo em paz, mas em permanente guerra; que leva grupos fanatizados ao suicídio coletivo, como o fez Jim Jones; que estimula o incêndio e o desmatamento de florestas; que subestima a ciência e a educação..., ..., ... como disse, ocorre de um desses humanos de instinto perverso se eleger líder de uma nação. Evidentemente, ele vai olhar para essa nação como quem cuida da entrada de sua caverna. Todos são, ou se obrigam a ser, seus comandados, inferiores a ele (que apenas se julga mais forte): AUTÊNTICOS TROGLODITAS DO SÉCULO XXI.
Que se dane a ciência, que se dane a educação, que se danem os que pensam, que se danem os índios, os negros, os pobres, os famintos... O que vale é a sua imaginária musculatura e o seu retumbante berrante:
"Eu tenho a força. Todos (os trogloditas) aos campos de batalha de São Paulo e Brasília no dia 7 de Setembro. Armados. Povo desarmado é povo escravizado".
. . .
Recuamos à prehistória?...
Os trogloditas moravam em cavernas. Os machos, principalmente os que guardavam a entrada, precisavam ser musculosos e fortes o suficiente para encarar a sanha dos outros animais carnívoros das selvas. As fêmeas e os machos pouco musculosos, por conta de sua aparente fragilidade física, lhes eram inteiramente submissos. Mesmo dotados de inteligência, valia, naturalmente, a lei do mais forte. Os frágeis eram (como ainda o são) os mais sacrificados.
Enquanto o líder se destacava - com o preconceito, a discriminação racial e até mesmo o direito de vida e morte sobre os seus semelhantes -, os sentimentos de insegurança e medo geravam a subserviência dos que coabitavam o mesmo esconderijo (ou, atualizando: o mesmo covil).
Felizmente, com o passar dos séculos, o sofrimento e o esforço demasiado contribuíram para que os humanos descobrissem a ALAVANCA, depois a RODA, valiosos instrumentos de trabalho que se destacaram durante mais alguns séculos, pelo menos até o grande marco tecnológico da história universal: o surgimento da MÁQUINA A VAPOR.
A partir dessa excepcional invenção, os seres humanos começaram a investigar, pesquisar, estudar e desenvolver tecnologias outras que lhes propiciassem maior eficiência com o mínimo de esforço.
O esforço físico, então, foi sendo substituído pela capacidade intelectual, pela velocidade do raciocínio e pela habilidade técnica dos que lidavam com a maquinaria até o estágio do automatismo. Nem vai ser necessário falar aqui de outros inventos: a eletricidade, o telégrafo, o telefone, o rádio, o avião, a televisão...
O que mais importa é mostrar neste texto o tudo de que a mente do ser humano é capaz, INDEPENDENEMENTE DE SUA FORÇA FÍSICA.
Não é realista esperar que os grupos de artistas, intelectuais, industriais, cientistas, tecnicistas passem a exercer algum domínio sobre os seus semelhantes ainda deseducados, a exemplo do que ocorria nas cavernas. Pelo contrário, os que mais sabem acham que muito pouco sabem. Estendem, de alguma maneira, os seus conhecimentos para as gerações mais novas. Formam uma força coletiva para melhor girar o mundo. Não obstante, entristece-nos observar e apontar que o instinto dominador de alguns e o servilismo de outros ainda existem, como se o veneno da possessividade ainda restasse no sangue, no DNA de alguns desses humanos.
Aí - comprove-se -, ocorre de um desses humanos de instinto perverso, que só fala em matar, em torturar; que tudo resolve com um chicote ou fuzil na mão, e assim incita a população dominada a comprá-los, armando-a, fanatizando-a; que não quer ver o mundo em paz, mas em permanente guerra; que leva grupos fanatizados ao suicídio coletivo, como o fez Jim Jones; que estimula o incêndio e o desmatamento de florestas; que subestima a ciência e a educação..., ..., ... como disse, ocorre de um desses humanos de instinto perverso se eleger líder de uma nação. Evidentemente, ele vai olhar para essa nação como quem cuida da entrada de sua caverna. Todos são, ou se obrigam a ser, seus comandados, inferiores a ele (que apenas se julga mais forte): AUTÊNTICOS TROGLODITAS DO SÉCULO XXI.
Que se dane a ciência, que se dane a educação, que se danem os que pensam, que se danem os índios, os negros, os pobres, os famintos... O que vale é a sua imaginária musculatura e o seu retumbante berrante:
"Eu tenho a força. Todos (os trogloditas) aos campos de batalha de São Paulo e Brasília no dia 7 de Setembro. Armados. Povo desarmado é povo escravizado".
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Recuamos à prehistória?...