Mais um silêncio na CPI
O depoente de hoje, quarta-feira, primeiro de setembro, também traz um habeas-corpus do STF, garantindo-lhe o direito de ficar em silêncio, nas perguntas que possam incriminá-lo. Mais um exercício de paciência ou de irritação dos inquiridores da CPI, principalmente daqueles que, a todo custo, buscam uma resposta que, direta ou indiretamente, possam denegrir a imagem do governo.
A propósito do tema, da razão por que todos recorrem ao STF e ali encontram guarida, um dos mais conceituados jornalistas do Brasil, em seu comentário, assim se expressou: "ora, se foi o próprio STF que autorizou a instalação da CPI, ele tem todos os poderes para dizer o que ela pode fazer ou deixar de fazer."
Mas, muito embora dizendo que - "decisão judicial se cumpre" - deixam transparecer sua irritação e discordância em certos casos, pelo que dizem que vão recorrer e, de imediato, já transformam a condição do depoente em investigado, quando ali comparecem como testemunha.
Comprovadamente, o palanque político ali está montado, pois, sem nenhum disfarce, é essa a conotação dos questionamentos ao depoente.