Arritmia

Arritmia

É complicado o que eu vou escrever nesta folha, sinceramente eu não estava conseguindo escreve mais nada, foi difícil está temporada e está sendo, tudo mudou do nada, o que eu mais amava se foi, eu entrei numa relação sabendo que tinha muita feridas que tinha curado recentemente, fui corajoso em passar por cima de tudo que eu precisei curar anteriormente.

Essa dor que hoje corroi por dentro, talvez seja substituído por força em algum momento, pensei o que deveria, acreditado no que me disseram, uma enxurrada de sentimento e sentidos veio a superfície, apenas tive a honra de aceita e dragado pelo eco de minhas palavras, que flutuava apenas na cabeça faziam deseja sucumbir ao silêncio perpétuo no peito.

Caberia a mim, esfriar o peito, todavia que quiseres não o conseguia, as lágrimas nasciam de leito lacrimal, fazendo curvas e mais curvas, constantemente, até se forma um rio que tinha suas margem entalhada por aquela angústia que socava o coração, arritmia cardíaca que dançava em intensos passos rápidos e curtos.

Gritos entalados, por não conseguir falar ou respirar direito, o corpo que se contorcia em decepção, o desalento que está aqui escrito caro leitor e percepção de quem não tem mais nada a perder, porquê tudo que tinha foi embora como o vento que sopra gelado no inverno, que não faz moradia, deixa a presença e a saudade de soprar novamente na pele o seu gélido beijo.

Thiago Sotthero
Enviado por Thiago Sotthero em 31/08/2021
Código do texto: T7332583
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