CORRUPÇÃO, FAZ TEMPO, É MEIO DE VIDA NO BRASIL.

A batalha entre o bem e o mal sempre marcou a humanidade. Não pensem os que ainda sobrevivem no charco da corrupção com as trocas e compras de consciências que serão sempre vencedores. Existiram guerras inclusive a de "cem anos", entre França e Inglaterra, onde pontificou além do ideal de soberania o cunho religioso como na intervenção da mártir Joana D´Arc. Governar e ideias são como religião, um fanatismo sem fronteiras. Batalhas podem ser ganhas, mas a guerra não terminou e embora o mal prepondere o bem está nas suas pegadas para varrê-lo. Não haverá paz para os corruptos.

'‘A corrupção tragicamente virou um meio de vida no Brasil’, disse Barroso" na EMERJ, em palestra. Apontou que era assustador o que aconteceu no país.

Esse veículo de imoralidade que despreza a moral mais simples, transita fortemente pela amoralidade, pior , fez e faz escola.

Um esquema de corrupção institucionalizado, que alcançou empresas e agentes públicos e privados, partidos políticos e membros do Congresso, em grande extensão e profundidade, estarrecedor mesmo aos olhos mais habituados. E um ambiente que sempre foi foco de alta corrupção, a saúde, ganha envergadura gigantesca na pandemia.

Qualquer organismo público investigado ou observado, tem alguma coisa errada. É um fenômeno sistêmico, grau de intensidade significativo.

O Direito Penal foi incapaz de impedir o crime de colarinho branco. Estão aí os resultados depois de um expressivo trabalho judicial, que fez a nação conhecer o chiqueiro em que se vive.

É um país rico em delinquentes em todos os escalões sociais. Muitos que deviam estar encarcerados dão as cartas.

Mas haverá um momento, em que a mudança do sistema político é o único caminho. Só um impacto expressivo de mudanças normativas, com reforma política, fará a mudança. E isso acontecerá.

Se não houver mudança do sistema político, pós- mensalão e petrolão, não equalizará a nação tão cedo, suas aspirações, mas um termo final - necrose absoluta - ocorrerá. Questão de tempo.