Subindo O Rio
Depois de ser arauto da massificarão, do global, da estandardização universal, Bill Gates, quando olhou para dentro de si decidiu que o Homem é, apesar do que lhe aconteça no seu percurso, alguém sempre único, diferente, incapaz de ser igual a outro. Presumo que encarar a verdade que de si havia escondido por tanto tempo, gerou a frase que o marca a ferro e fogo, como alguém superior em inteligência que, de repente, aprende a emocionar-se e a chorar, a assumir a sua plenitude numa esplendorosa humanidade. “Faz pequeno, faz diferente, faz bonito “, disse. Há muitos que ainda não sabem, mas a casca tem pouco a ver com a qualidade do ovo. Tudo querem caro e de marca, do cão ao carro, da bolsa à roupa ou raça de animal que julgam superior. Confundem-se com o que têm, desejam ou se empenham para conseguir. Depois, de coração vazio, arranjam outra meta para poder sobreviver. Raros se rebelam contra a tentativa frustrada de fazer cinzenta a pessoa fulgurante, linda porque diferente, marcante por ser inconfundível, rara e feliz.