Aprendiz do tempo
O tempo é um professor rígido, e quem não aprende pelo amor, a dor ensina. Um aprendizado e tanto, o coração que o diga, pois ele é quem sofre as consequências das escolhas não atraentes. Por isso, nunca é demais usar uma dose faraônica de bom senso, seja para falar ou agir. Reações automáticas são desastrosas, e os sentimentos negativos aproveitam-se da situação para fazer besteiras.
Fique atento! Já ouviu a expressão, “as aparências enganam”? Ou “ouviu o galo cantar não sabe onde”? Não se impressione com o espelho, nem tenha um parto auditivo, tampouco sofra com a diarreia oral. Na dúvida, pare e pense. Mas, pense com base sólida, não com rede de intrigas, oposição e situação são lados da esfera política.
Um indivíduo de boa índole não joga uma pessoa contra a outra, ela ouve e contemporiza a situação. A mediação de conflitos não é uma tarefa fácil, contudo, tem que ser cirúrgica. Para isso, existe o perfil psicográfico, um estudo mais apurado dos valores, sentimentos e atitudes. De fato, ninguém é inocente, diferente de maldoso.
O indivíduo tem ciência de suas atitudes e consequências, o problema é saber dosar, principalmente quando um ato impensado traz efeitos colaterais. A raiva deve ser um sentimento momentâneo, alimentá-la é destruição em massa. Neste sentido, manter a saúde mental com base numa dieta rica em harmonia ajuda a equilibrar o estado de espírito.
Pelo visto, o aprendizado exige esforço e sacrifício, o que parece ótimo, pois nada vem de graça. Há sempre uma alternativa e uma saída, não espere o tempo passar para arrepender-se ou não. Quem não aprende com a vida, o tempo ensina.