Quem julga que Tem Ampla Liberdade?

Quem Julga que Tem Ampla Liberdade?

Liberdade do latim “libertate” Diz que é a faculdade, de uma pessoa dispor de si, fazendo ou deixando de fazer, por seu livre arbítrio, qualquer coisa. Diz também o dicionário, que é o gozo dos direitos do homem, “livre” e ainda independência, autonomia, permissão, regalias, privilégios, liberdade de consciência; direito de emitir opiniões religiosas e políticas, que se julguem verdadeiras; e muito mais se poderia acrescentar!

Mas, tudo isto é lindo, quando vem escrito na página de um dicionário, mas na realidade, é tudo diferente.

A verdadeira pura e ampla liberdade, não existem na verdadeira acepção de palavra, porque o homem, se encarrega de encher a sociedade, com leis inúteis, que nunca servem, a não ser atrapalhar e encher de burocracias, para confusão de quem as tenta interpretar. Eles são decretos e mais decretos, cheios de cláusulas, artigos e parágrafos; já para não falar nas que não são escritas mas que existem, e por vezes têm tanta força como as que são, pois estão gravadas, como letras de fogo e que fazem parte de hábitos e culturas dos povos, que não abrem mão delas, em especial no que toca a religião, que ainda que reconheçam, que está sendo mal conduzida, que são explorados pelos seus líderes religiosos, mas continuam sempre praticando uma religião tradicional, sem quase frequentarem os seus locais de culto,, durante quase toda a vida.

Neste caso, vou citar o exemplo mais flagrante, que é o cristianismo, em especial o que é praticado no ocidente, com a anuência dos chamados governos laicos, que dizem não quererem impor qualquer religião, seja a quem for, embora a maioria do povo se diga cristão, praticando grande parte dele, uma religião aparente, Estes governantes, dizem que querem uma igreja separada do estado, mas quando se avizinham as eleições, eles aí vão de visita, aos senhores cardiais, bispos e paróquias grandes, para ver se levam uns votos, por indicação dos pastores de almas, fazendo iguais visitas aos líderes, ou pastores de outras igrejas, cristãs ou não cristãs.

E assim, é permitido uma liberdade religiosa, e todas as seitas e igrejas, podem abrir suas portas, com liberdade de vendar sua religião, com a permissão das maiorias cristãs, que convencidas que ainda são o sal conservador da terra; aquele sal que Jesus falou no Evangelho de (Mateus 5:13) que diz: Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido ( sem sabor,) desagradável, com que se há-de salgar então? Pois o sal tinha a propriedade de salgar, temperar e acima de tudo conservar; e hoje esse sal, que está quase todo ele insípido, sem poder de temperar, sem poder conservar os alimentos; ou seja, não consegue dar resposta espiritual, para temperar a libertinagem, que campeia neste mundo, que em nome da ampla liberdade, e não são o sal, conservador dos bons costumes, de uma moral sã, porque esse sal simbólico, deixa-se também ele, ir após coisas de moral frouxa, e alienam-se, mas sempre pensando, que ainda têm o seu valor! O resultado; é o aparecimento constante, de novas igrejas e seitas, que apenas estão usando o nome de Jesus Cristo, para sua conveniência e lucro. Mas, também há outras religiões e seitas cristãs e não cristãs, Que estão ensinando os seus seguidores, não uma religião pura e sensata, mas antes, fabricando fanáticos, não tipo de sal que conserva e preserva, mas um sal doentio e corrosivo, fazedor de guerras, atentados e terrorismo, sempre se desculpando, que os cristão já há muitos séculos atrás fizeram igual. Assim por este princípio, não vamos chegar a qualquer conclusão, antes gerando guerras sangrentas, com crianças inocentes, mulheres e idosos, a serem as maiores vítimas, destas guerras religiosas, que são as mais sangrentas! E, será assim, a liberdade que querem? Será uma liberdade, que só alguns irão ter, a maioria irá ser escravizada, por um ideal religioso, imposto pela coação e pelo medo das armas, com execuções dos que não aceitarem tal imposição.

Por isso, a liberdade que julgamos que existe, não passa de uma utopia, de uma liberdade de se tornar escravo de uma religião tirana. Por outro lado mesmo continuando nos princípios de liberdade como temos tido até agora, continuamos controlados por e presos a leis decretos, princípios culturais hábitos costumes que herda-mos ou que nos impõem em nome da democracia.

O homem nos países que se dizem livres, só o seriam se: Respeitasse o seu semelhante, como a si próprio, isto; se o homem rouba, mente, é infiel nos negócios, não honra a sua palavra, dissipa os seus bens para alimentar vícios, não paga atempadamente o salário a seus empregados, permite e serve-se da prostituição, comete adultério, crimes de homicídio, não respeita as leis nem autoridades, é uma empregado corrupto, faz intrigas, é causador mau ambiente, e é beberrão. Todas as pessoas que cometem estes e outros delitos nunca poderão ser verdadeiramente livres nem a sociedade onde estão inseridos o será. A sua liberdade será relativa e enquanto se pode escapar pelas malhas das leis, que por vezes tem tantas escapatórias, que até um advogado estagiário não tem dificuldade alguma em por na rua um transgressor

J. Rodrigues 2007/11/10

Galeano
Enviado por Galeano em 10/11/2007
Código do texto: T731999
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