Parece uma Santa
Aquela criatura foi feita com os tecidos do amor. Nela, tudo é mansidão… Pois um dia, a caminho da igreja para adorar o Santíssimo, Virgínia passou por uma loja de artigos religiosos. Entrou sorridente e pediu para ver uns terços. Enquanto examinava-os, depositou no balcão de vidro o seu tercinho de madrepérolas que carregava na mão, uma vez que vinha rezando desde sua casa. Olhou os da loja e os achou bonitos, mas desistiu da compra. Agradeceu e se dirigiu à igreja mas quando lá chegou, deu falta do seu terço. Depois da "adoração" voltou à lojinha e perguntou à atendente se ela não tinha deixado seu terço sobre o balcão. A moça disse que não. No entanto, Virgínia viu seu tercinho acomodado junto com os outros, chamando por ela, no balcão de vidro. Para não constranger a balconista, ela teve a ideia de comprá-lo. Saiu da loja com seu tercinho na mão, como antes, toda aliviada. Mas ao descer a rua, encontrou-se com uma amiga que lhe segredou problemas domésticos seríssimos. Comovida, deu-lhe seu tercinho, recomendando que rezasse diariamente o terço Milagroso do Espírito Santo. Virgínia não tinha apego à nada que não fosse Deus. Entrou em casa cantarolando, chamando para dentro a luz divina. À noite, Virgínia foi rezar na sua Comunidade. Lá prepararam uns mimos para distribuírem entre eles através de sorteios. A mesa estava cheia de presentes de todos os tamanhos e cor. Virgínia foi sorteada e, simples que era, escolheu o embrulho menorzinho. Ao abrir, um tercinho de madrepérolas importado do Vaticano e abençoado pelo Papa. Ela sorriu para Jesus no Sacrário, e cochichou com ele: - Hoje perdi meu tercinho, o comprei de volta, depois doei a uma amiga e agora, ganhei outro! O Senhor me quer rezando!" Quando voltou para casa, tinha certeza do grande amor de Deus por ela. Uma pessoa assim, tão de Deus, nos faz parecer, a nós outros, tão do mundo!
Aquela criatura foi feita com os tecidos do amor. Nela, tudo é mansidão… Pois um dia, a caminho da igreja para adorar o Santíssimo, Virgínia passou por uma loja de artigos religiosos. Entrou sorridente e pediu para ver uns terços. Enquanto examinava-os, depositou no balcão de vidro o seu tercinho de madrepérolas que carregava na mão, uma vez que vinha rezando desde sua casa. Olhou os da loja e os achou bonitos, mas desistiu da compra. Agradeceu e se dirigiu à igreja mas quando lá chegou, deu falta do seu terço. Depois da "adoração" voltou à lojinha e perguntou à atendente se ela não tinha deixado seu terço sobre o balcão. A moça disse que não. No entanto, Virgínia viu seu tercinho acomodado junto com os outros, chamando por ela, no balcão de vidro. Para não constranger a balconista, ela teve a ideia de comprá-lo. Saiu da loja com seu tercinho na mão, como antes, toda aliviada. Mas ao descer a rua, encontrou-se com uma amiga que lhe segredou problemas domésticos seríssimos. Comovida, deu-lhe seu tercinho, recomendando que rezasse diariamente o terço Milagroso do Espírito Santo. Virgínia não tinha apego à nada que não fosse Deus. Entrou em casa cantarolando, chamando para dentro a luz divina. À noite, Virgínia foi rezar na sua Comunidade. Lá prepararam uns mimos para distribuírem entre eles através de sorteios. A mesa estava cheia de presentes de todos os tamanhos e cor. Virgínia foi sorteada e, simples que era, escolheu o embrulho menorzinho. Ao abrir, um tercinho de madrepérolas importado do Vaticano e abençoado pelo Papa. Ela sorriu para Jesus no Sacrário, e cochichou com ele: - Hoje perdi meu tercinho, o comprei de volta, depois doei a uma amiga e agora, ganhei outro! O Senhor me quer rezando!" Quando voltou para casa, tinha certeza do grande amor de Deus por ela. Uma pessoa assim, tão de Deus, nos faz parecer, a nós outros, tão do mundo!