POR QUE FINGIR?
é na verdade, uma questão de sobrevivência
é na verdade, uma questão de sobrevivência
Quanto menos se ocupava da verdade, mais se aproximava dela. Era o desespero do próprio desespero. Era viver uma outra vida dentro de si, muda.
Depois de atravessada a calçada, e o embrulho do pão em mãos, o olhar vago (contentamento da alma), pairando sobre os prédios cinzentos, ave única e liberta da ordem do tempo... Muitos se perderam (e se perderão) feito ela. Viver em metade de si e da lembrança perecível de cada dia, situada fora de seu tempo... E no entanto é preciso.
Quando pequena era palavra que não calava mais, mundo ascendente, flor em sua natureza infantil. Tudo lhe parecia verdadeiro, inclusive os sonhos.
Quando adulta (o eu se perdeu de si), luto infinito, pois, algo ainda maior que a morte, por não ser nada. Era em si, uma transparência diante do espelho. Mas, de repente, sorriu. Gargalhada, tal como é, viu-se no ponto de que havia partido, anos atrás... o amor e o prazer do repouso em outros olhos!
Depois de atravessada a calçada, e o embrulho do pão em mãos, o olhar vago (contentamento da alma), pairando sobre os prédios cinzentos, ave única e liberta da ordem do tempo... Muitos se perderam (e se perderão) feito ela. Viver em metade de si e da lembrança perecível de cada dia, situada fora de seu tempo... E no entanto é preciso.
Quando pequena era palavra que não calava mais, mundo ascendente, flor em sua natureza infantil. Tudo lhe parecia verdadeiro, inclusive os sonhos.
Quando adulta (o eu se perdeu de si), luto infinito, pois, algo ainda maior que a morte, por não ser nada. Era em si, uma transparência diante do espelho. Mas, de repente, sorriu. Gargalhada, tal como é, viu-se no ponto de que havia partido, anos atrás... o amor e o prazer do repouso em outros olhos!