Remédio inusitado e salvador

PENSO que não existe ninguém mais besta para rir do que eu.E ninguém que seja mais ´prejudicado pelo riso tipo gargalhada. Explico: como dizia minha avó paterna, Dona Nenen, eu tenho o riso frouxo. Qualquer coisa minimamente engraçada, piada, acontecimento ou o escambau hilário eu caio na risada. E, restado,a asma bate.

Foi o que aconteceu, por exemplo, há poucos dias. Tenho o costume de ler o "El País", da Espanha, na internet. Então li uma matéria não me lembro o nome do autor sobre os chefs e cozinheiros de vários ditadores. Um deles era o cozinheiro do cruel Idi Amin. Desnecessário relembrar o currículo desse ditador, uma ama sebosa. Pois bem, certo dia o cozinheiro preparou no capricho a a panelada preferida do ditador. A família se fartou de tanto comer, mas um adolescente filho do ditador se excedeu na comilança e se sentiu mal. Perdeu os sentidos. O ditador ficou desesperado e ameaçou o cozinheiro dizendo que ele envenenara seu filho e se o rapaz morresse ele mandaria fuzilá-lo. O cozinheiro sabendo do perigo que corria botou o rapaz nos braços e levou para o doutor do palácio.O doutor examinou o rapaz estirado numa mesa e aí apetou com força o dedo no estômago do rapaz que soltou um pum tão estridente que espantou a todos. O chefe respirou aliviado ,fora salvo por um peido. Foi um remédio inusitado e salvador. Como não rir? A asma bate e o pior, peido não passa asma. Só bombinha. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 08/08/2021
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