AMAR É... Refletindo e Compartilhando no Dia dos Pais
Prof. Antônio de Oliveira
Viver é perigoso, desafiante. Inerentes à natureza humana, os condicionamentos sempre existirão. Impressionante como algumas pessoas ainda são capazes de praticar o bem, profissional ou espontaneamente. A missão do ser humano, embora a dura realidade social quase a desminta, é servir, e não desservir, viver de amor e não de desamor.
Anos atrás, no Dia dos Pais, recebi de minha esposa, de meus filhos, nora e genro, e netos, uma cesta de café da manhã. No cartão personalizado, uma série interminável de supostas qualidades: “Sensível, forte, resistente, compreensivo, aberto, amoroso, protetor, inteligente, culto, poeta e, acima de tudo, pai...” Claro que me senti sensibilizado, orgulhoso, mas fui tomado por um questionamento: Será que eu sou tudo isso? Chegando à seguinte conclusão: O amor consiste nisso mesmo: maximizar qualidades e minimizar defeitos.
Dia dos Pais. Dia de agradecer, de se orgulhar, de dizer: Te amo, pai! Dê um abraço aconchegante no seu pai: se vivo, ao vivo; se não, na memória viva. Ou, se distante, um abraço virtual. Abraço é conchego ou, na versão mais brasileira, aconchego de dois corações pulsando juntinhos. Se você está feliz e abraça seu pai também ele fica feliz, participa da sua alegria. Se falecido ou “encantado”, expressão roseana, eleve aos céus uma prece.,
Pedagogo, por natureza, guia a criança, desde pequenina. Paternidade é campo em que se cultiva a virtude da paciência. Quando a dificuldade parecia que não ia passar, ei-la que já passou. Ser pai é apostar no êxito da virtude da esperança. Difícil. Mas desesperar jamais. Caminhando e cantando a canção, pois a felicidade, teimosa em ser feliz, sempre há de se espalhar.
Feliz Dia dos Pais!