ANDO TÃO À FLOR DA PELE
"{Ando tão à flor da pele] {Qualquer beijo de novela me faz chorar} {Ando tão à flor da pele} {Que teu olhar flor da janela me faz morrer} {Ando tão à flor da pele} {Que tão à flor da pele} {Que o meu desejo se confunde} {Com a vontade de não ser} {Ando tão à flor da pele} {Que a minha pele tem fogo do juízo final}" - Rachell Luz e Zeca Baleiro.
Como canta Zeca Baleiro em sua expressiva música, existem momentos que as emoções superam a razão, em que os sentimentos brotam como o suor que sai da pele. A pandemia, principalmente, faz com que em determinados momentos nos sintamos assim, eis que ainda convivemos com a insegurança e os problemas dela: medo, afetividade, problemas financeiros e outros tantos. Inclusive, determinadas coisas que jamais iremos recuperar. Exemplo: As noites de sono perdido decorrente dos problemas dela advindo. Os problemas podem até serem resolvidos, no entanto, o sono perdido jamais será recuperado. Quanto às crianças, os jovens, esses jamais irão recuperar o tempo perdido decorrente do isolamento social gerado pela pandemia. O tempo decorreu, a idade não é a mesma, o tempo não retroage. Queiramos ou não, a pandemia nos atingiu de sobremaneira, literalmente falando, deu ao mundo uma “surra” e em determinados momentos nos deixa à flor da pele.
Apesar de tudo, devemos manter a autoconfiança. Não vamos perder tempo e energia decorrente do medo. Vamos nos focar completamente no momento em que estamos vivendo. Permitir-se pensar nos momentos ruins ou algo desagradável que aconteceu durante o dia só vai desencadear pensamentos negativos em nós e isso é altamente prejudicial para a nossa autoconfiança. Devemos ter um forte senso de amor e positivismo. Como bem diz e ensina Octávio Azevedo: “A vida é muito curta para longas dores. Ser feliz é abraçar o incerto e fazer dar certo. É estar longe mas se sentir perto, abrir a mente e deixar o coração aberto. É procurar um grão de areia e encontrar um deserto. A felicidade é florescer. Contudo, antes de florescer, é preciso se regar com todo o sentimento que cabe dentro de si". Finalizo com Kung Fu Panda: "o passado é história, o futuro é mistério, o agora é uma dádiva e por isso se chama presente”. Por isso, vivamos O AGORA.