É QUERER BRINCAR COM FOGO
É QUERER BRINCAR COM FOGO
terça-feira, 3 de agosto de 2021
Do que se assistiu nesse último Domingo, espalhado pelo Brasil inteiro, foram manifestações populares, onde o povo pleiteou ver atendida uma vontade quase férrea de ser praticada a metodologia do voto auditável na eleição vindoura de Outubro de 2022.
Essa questão foi colocada em discussão pelo Presidente Bolsonaro, baseado em suspeitas da eleição de 2018, em que ele sagrou-se vencedor, mas que possuía dados que o davam como vencedor já no primeiro turno daquela eleição. Mas não foi isso que aconteceu.
Ainda durante aquele ano o Presidente manifestou-se com desconfianças sobre a apuração e contagem dos votos. Claro que isso causou um certo desconforto em alguns. Mas diante da ferrenha oposição que tem sido manifestada pelos seus opositores, e também com pretensas pesquisas publicadas nesse período, onde o resultado apresenta o Lula como vencedor, a coisa se complica muito mais.
Na verdade, pelo que se observa no cotidiano do país, onde o Presidente recebe apoio de muita gente por onde anda, não dá mesmo para se acreditar nessas pesquisas. E não custa nada abordar-se sobre uma determinada situação, que também anda ocorrendo. O Lula, em todo ou qualquer lugar que se exponha, é rechaçado pela maior parte das pessoas que estão próximas.
O retraimento popular em relação ao Lula não é fator a se desconsiderar. Em nenhuma hipótese ou circunstância. Ele não sai para as ruas, do modo como age o Presidente. Quando o faz tem que contar com muita proteção, bem como é vaiado, achincalhado e até atingido por objetos que lhe jogam. E ovos são os principais deles.
Dessa forma, com toda essa discussão envolvendo a metodologia de maior controle sobre a votação e sua apuração, a situação está se complicando entre os Três Poderes da República. E não pode ser desconsiderada pelo Tribunal Superior Eleitoral, STE, pelo Superior Tribunal Federal, STF, e pelo Congresso Nacional, fazer valer a vontade popular, manifestada nessas últimas passeatas em todo o país.
Isso define uma situação muito perigosa que se resume numa frase: é querer brincar com fogo.