À nesga entre fome e sede (I Domingo )
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Nato do desespero. Por um mil a vida lhe serve de má companhia. Magrelindo, sem capim facial, eucalipto.Entretanto, tem algo de valor mais atraente: seriedade. Rasga admirações de pessoas patenteadas de vulgo senso global , sempre sinuzoidal de sedução. Mas é nua, hodiernamente, a sua antiga fé, fidelidade a um supra inexistente. Deve estar na farinha de não ateus, tem-se por concepção que tenha meia tigela de fide pela fobia de ser queimado por o inexistente vulcão ( infernos ).Dá-se ao luxo de ler latim, busca Zeus em grego e aramaico, pisa em Israel numa viagem sem deslocação. Assume a decadência dum kirye pelo qual virara sua indesignação recital , no entanto, esfregada de divinos louvores e dúvidas indubitáveis. O padre João já lhe tinha dito: Deus não se prova pela ciência, mas sim pela crença. A ele valem duas proposições: duvidar e acreditar. Tem no seu palmarés prémios olímpicos, medalhas de ouros, uma taça de ignorância.Faz pauta de actos reprováveis dum Deus que no Antigo Testamedo e no Novo Testafé. Reprovou acções quase imorais,outras,mandou Deus ao recurso e pensa em deixo-lo carregar a disciplina de “Como o amor pode matar? ”Embora tivesse podido arranjar métodos pelos quais não o fizesse levar ao recurso, parece que o livro Sagrado apresenta cruzamentos e intercepções de ideias. À proporção que desenha a sua estrada vai deixando amálgama em prontidão dos prazeres estendidos nas mãos do profeta Jeremias actual. Vezes há, entretanto, que vai às cerimónias dominicais, acompanha as leituras ;o Evangelho se lhe prende a circunspencção amarrada à moda gatuno nocturno, onde ele prende a conspiração de si mesmo para ter respostas de nada(s).Abusa de si quando redige as aldeias mentais em prontidão de estórias ilusórias,tutti quanto, cuja reflexão é dar parabéns ao sem idade colóquio do seu intra-ego .Pois não se sente feliz, felix quam felicitas, dividida em hemisférios a sua tenebrosa crença. Portanto ruge de medo com as suas medulas,como alívio tem um enrolado papel que dentro tem a seca de Malanje. Puxa até atingir a laringe e o estômago e, por último episódio, ao espírito que o atraiçoa de inquietações desgovernadas.