Elegia à mediocridade

Alice Coachman foi uma das muitas mulheres negras a ser medalhista olímpica. Isso na Olimpíada de 1948. Tempo em que ser negro já dava carta branca para um caucasiano o matasse sem ser severamente punido. Imaginem ser mulher.

Agora uma atleta campeã máxima de olimpíada, celebrada de A a Z com forte influencia midiática, se declarou não estar em condições psicológicas de seguir nas competições. Ela se diagnosticou que precisava "cuidar da cabeça". Desfalcou a equipe e permaneceu na platéia impondo sua presença de criança birrenta.

Nenhuma outra atleta, pelo menos de renome, fez isso antes. Por isso ela, por ser a primeira, está apta a receber a medalha de barro de mediocridade.

Phelps teve esses surtos, acredito mais devido ao alcoolismo do que sua indefinição de personalidade, como ele próprio declarou. Nesse período de bipolarismo ele não participava da equipe de natação nem construiu expectativas.

Tremer na hora H, o medo, a coragem e auto-suficiência escorrendo pra fora do corpo é condição sine quae non de todo humano.

Phelps superou seus medos e retornou como um grande campeão. Não fez politicagem nem se aproveitou de ser o queridinho da mídia na época.

Já miss Biles fez totalmente o contrário. Não respeitou suas colegas e equipes que fizeram o que ela se tornou. Não se envergonhou, após um fracasso, de se declarar "tontãzinha" e sair, já aqui citado, como criança birrenta.

Qualquer pessoa sensata sabe da pressão exercida nos atletas. Quem já não passou por momentos estressantes assim? Pô, aí é que está a beleza da superação humana. Não só o pódio olímpico como novas descobertas no campo das Ciências exatas como Humanas (esta principalmente).

Agora nossa Rebeca corre o risco de em algum futuro, alguém dizer que ela só ganhou a medalha dourada porque miss Biles estava "doente da cabeça".