Cansaço,tem hora que a tristeza visita a gente...
Vem acompanhada de desânimo com friozinho de estresse.
Mas eu me recuso a chorar
Tenho que chutar os problemas que são cotidianos
Como uma bola sem cristal e tentar relaxar os neurônios
Nessa crise louca eu vou é sorrir.
Pegar uma estrada sem rumo e me encontrar em algum lugar.
Nem tudo que reluz é ouro, eu sei.
Essa triste realidade não é minha, não criei.
Por mais que o mundo esteja invertendo o certo do errado, eu ainda sou, alguém .
Diferente, diferenciando o ritmo entre passado e futuro, sou um presente.
Tantos velhos querendo rejuvenescer.
E eu me perguntando pra quê?
Tanta brincadeira sem noção
Tão bonito pintar uma cadeira de balanço de verniz.
Contar histórias pro neto, envelhecer não é um veneno mortal.
Eu tô bem, tô aqui, olhando os álbuns de família.
Com a vista embaçada, embalando minhas lamúrias e agradecendo minha história.
Cada passagem, cada minuto sagrado do meu viver e principalmente pelo envelhecimento nada precosse
Com uma taça de vinho me faço comparações.
Nitida, sem jogar com o caráter de ninguém
A meia idade tá batendo na minha porta e eu irei recebe lá com um largo sorriso.
Com a certeza que vivi, fiz muito de pouco.
Sou muito e multiplicando eu vou seguindo estrada afora. Afrontando qualquer adversidade.
Pois sou parente de Amélia.
Sou mulher forte.
Sou guerreira e assumindo minha história eu vou seguindo minha trajetória com altos e baixos
Sorriso e lágrimas
Como qualquer história real.
E agradecer é minha assinatura.