As tardes de um inverno
A noitinha cai e o céu é um cenário de um grande espetáculo que meu olhos absorvem com êxtase e encantamento.
O astro rei está no papel principal enquanto nossa nave, mergulha insone na escuridão do espaço.
Sinto me diferente e só. Como um órfão, fico do outro lado da luz que vivifica o mundo, e já não me alegra tanto ver acender um a um, os pirilampos da cidade grande.
Em meu momento de introspecção, queria perpetuar o que me ilumina o coração... Se pudesse, seguraria com as minhas próprias mãos, eternizando tudo o que me parece tão belo, evitando assim o ocaso mais tristonho...
No silêncio das tardes frias, brevemente essa paisagem também se esvai, desfaz-se a pintura de velhas lembranças num tempo diminuto e então vejo cerrar a cortina de veludo, salpicada de uma espécie de raro diamante miúdo.
A noitinha cai e o céu é um cenário de um grande espetáculo que meu olhos absorvem com êxtase e encantamento.
O astro rei está no papel principal enquanto nossa nave, mergulha insone na escuridão do espaço.
Sinto me diferente e só. Como um órfão, fico do outro lado da luz que vivifica o mundo, e já não me alegra tanto ver acender um a um, os pirilampos da cidade grande.
Em meu momento de introspecção, queria perpetuar o que me ilumina o coração... Se pudesse, seguraria com as minhas próprias mãos, eternizando tudo o que me parece tão belo, evitando assim o ocaso mais tristonho...
No silêncio das tardes frias, brevemente essa paisagem também se esvai, desfaz-se a pintura de velhas lembranças num tempo diminuto e então vejo cerrar a cortina de veludo, salpicada de uma espécie de raro diamante miúdo.