Crônica em versos
FEVEREIRO DE 2011
A partir do mês de fevereiro
Passei a viver mais estressado
Meteram a mão no meu dinheiro
Cortaram benefício acumulado.
Eta Nego Moço foi o meu destino
Região inóspita sem banheiro
Zona rural que desatino
A minha saúde complicou primeiro.
Ia para o trabalho contrariado
Ali não era meu o lugar
Fazer o que sendo subordinado
E lá tinha um chefe pra mandar.
Vivendo isolado
No local de serviço
Vou escrevendo um ditado
Rimando comendo chouriço.
A cabeça entrou em parafuso
Afinal resolver situações
Desconhecidas fiquei confuso
Puxa vida porque tantas complicações.
Fazer o que se assim é a vida
Transformações nas atividades
Profissionais surgem na lida
Vamos aguardar as novidades.
Trabalhar no setor privado
A politicagem partidária se extingue
Não é fácil tolerar chefe aloprado
Agora vou guardar meu estilingue.
Se me oferecessem uma proposta
Razoável eu chuto o pau da barraca
Me livro deles saio de costa
Vida nova e acaba essa inhaca.
Por uma perícia médica passei
O local de trabalho teve que repensar
Da Eta Nego Moço me livrei
Pra Bomba do Rio Mogi Guaçu vou iniciar.
Foi por pouco tempo essa mudança
De julho a outubro de 2011 que droga
Veio um contratempo e a gente dança
Concessão misteriosa não prática ioga.