Revendo alguns de meus arquivos encontro papeis com registros que me fizeram reviver cenas de um passado, no qual pensei que já havia posto uma pá de cal.
Em nenhum outro momento ousei lembrar daquilo que havia esquecido de mim mesma, posto serem resquícios de algum fio tecido em um tempo para ser, de fato, desmemoriado. Não havia rastros que pudessem refazer os caminhos daquela história. Os personagens haviam sido apagados, teriam sido sepultados nos escombros, nas ruínas do esquecimento. Portanto, não havia resquícios daquele infortúnio tempo que não devia ser lembrado, haja vista ninguém querer lembrar dias de solidão, de desventuras, de desesperanças, e, essencialmente, das crenças que haviam sido desativadas como bombas, transformadas, fatalmente, em descrenças.
Quem se atreve a querer relembrar o que causou perda, desgosto e decepção? Para quê? Desta vez, destruí, materialmente, tudo o que, porventura, um dia, ainda pudesse ressurgir das cinzas de um tempo morto, sem saudade eterna.
Em nenhum outro momento ousei lembrar daquilo que havia esquecido de mim mesma, posto serem resquícios de algum fio tecido em um tempo para ser, de fato, desmemoriado. Não havia rastros que pudessem refazer os caminhos daquela história. Os personagens haviam sido apagados, teriam sido sepultados nos escombros, nas ruínas do esquecimento. Portanto, não havia resquícios daquele infortúnio tempo que não devia ser lembrado, haja vista ninguém querer lembrar dias de solidão, de desventuras, de desesperanças, e, essencialmente, das crenças que haviam sido desativadas como bombas, transformadas, fatalmente, em descrenças.
Quem se atreve a querer relembrar o que causou perda, desgosto e decepção? Para quê? Desta vez, destruí, materialmente, tudo o que, porventura, um dia, ainda pudesse ressurgir das cinzas de um tempo morto, sem saudade eterna.
Iêda Chaves Freitas
28.07.2021