Batuque é Privilégio
SEMPRE afirmo (já disse ene vezes) que sou arriado os quatro pneus pela música, mesmo sem ter nenhuma habilidade musical, sou desafinado até assoviando e não toco nenhum instrumento, nem sequer sei bater numa caixinha de fósforo. Meu consolo ante esta frustração (que vale também para a poesia arte que também sou uma nulidade) é fazer uns versos de pé quebrado que o grande e talentoso musicista Zé do Lago transforma em música. E eu, confesso, fico me achando.Repito: sou maluco por musica. Ouço muito música e conheço o assunto, principalmente a MPB. Pois bem, ha um samba de Noel Rosa, uma das minhas músicas preferidas, "Feitio de Oração" que ee disseca o assunto talento. Cantou Noel: "Batuque é privilégio, ninguém aprende samba no colégio". É uma verdade abissal. Em qualquer área, o talento já nasce feito. A escola apenas aprimora.
Mas o que desejo comentar aqui é algo que li, não recordo se num livro de Fernando Morais, Rui Castro ou nua revista ou jornal. Algo que tem tudo a ver com o talento de berço. Segundo li, Assis Chateaubriand, ainda moço, rapaz, fi fazer um teste num grande jornal.Lá chegando o diretor do jornal mandou que ele redigisse um teto de vinte linhas sobre Jesus Cristo. Chatô, antes de começar perguntou ao diretor: - Atacando ou defendendo? Não precisou fazer o teste foi admito. Era um jornalista de berço. Inté.