SEM CAIR! (BVIW)
LADEIRA ABAIXO... Se a vida é constituída de planos e declives, na hora de descer, que se faça DESFILANDO com ELEGANCIA – SEM CAIR!
Mas eu sempre caio: caio quando falo, caio quando silencio, caio quando escrevo, caio quando penso. E como se não bastasse sou tomada por uma ânsia de querer compreender o tudo de tudo. E por não compreender não chego à conclusão nenhuma... E eis que me é dito: você tem que aceitar os “desígnios” sem questionar. Com aquela sensação de vencida eu respondo: então, tá...
Sem querer mudar o rumo da prosa, falemos sobre o estado de romance, há quem afirme que é no estado de romance que as coisas acontecem, tudo encanta, entusiasma e arrebata. E arrebata mesmo... o apaixonado não mede esforço para ter a sua amada, é a tal história, se Rapunzel tem tranças não falta quem nelas queira subir para alcançá-la; se Julieta está no balcão, não faltará uma árvore por perto para se chegar até ela. Mas sempre tem uma cotovia para atrapalhar e cantar na hora errada e lá se vai o encanto, e a realidade se apresenta. Contudo, para os sentimentais, os apaixonados, as lembranças, o desejo permanecem e mesmo escorregando das tranças, despencando do balcão, o seu modo de enxergar as coisas difere dos demais mortais, dos reconhecidos como “centrados”, e sentem-se livres para dizer numa outra linguagem, com sons e formas diferentes o que lhe vai na alma e o que lhe vai na alma é sempre o amor, o amor, o amor...
Mas eu sempre caio: caio quando falo, caio quando silencio, caio quando escrevo, caio quando penso. E como se não bastasse sou tomada por uma ânsia de querer compreender o tudo de tudo. E por não compreender não chego à conclusão nenhuma... E eis que me é dito: você tem que aceitar os “desígnios” sem questionar. Com aquela sensação de vencida eu respondo: então, tá...
Sem querer mudar o rumo da prosa, falemos sobre o estado de romance, há quem afirme que é no estado de romance que as coisas acontecem, tudo encanta, entusiasma e arrebata. E arrebata mesmo... o apaixonado não mede esforço para ter a sua amada, é a tal história, se Rapunzel tem tranças não falta quem nelas queira subir para alcançá-la; se Julieta está no balcão, não faltará uma árvore por perto para se chegar até ela. Mas sempre tem uma cotovia para atrapalhar e cantar na hora errada e lá se vai o encanto, e a realidade se apresenta. Contudo, para os sentimentais, os apaixonados, as lembranças, o desejo permanecem e mesmo escorregando das tranças, despencando do balcão, o seu modo de enxergar as coisas difere dos demais mortais, dos reconhecidos como “centrados”, e sentem-se livres para dizer numa outra linguagem, com sons e formas diferentes o que lhe vai na alma e o que lhe vai na alma é sempre o amor, o amor, o amor...