FLORESCER A CONSCIÊNCIA
Despretensiosamente nasceram flores no quintal de minha casa. Eu que jamais tivera um jardim, de repente via cores cheias de vida, reluzentes pelo brilho inebriável do sol. Era setembro e eu não sabia, pois estava tão entorpecido, a ponto de me esquecer do momento pelo qual batia nas paredes do meu lar, e entrava pelas janelas, o suave cheiro campestre. Na verdade, não era o mês de setembro, apenas parecia, e aquela manifestação natural vigorou minhas forças a procura pela solidez.