Bebendo do próprio... Suco?
Eu não sei como as pessoas vivem sem rede sociais. Até sei pois demoro horrores para me adentrar na nova onda. Que fique claro o tanto que sei pois não tive Orkut, Twitter e nem Snapchat. Tenho as três futilidades supremas: Instagram, Facebook e WhatsApp.
E tipo, sou rata nesses 3. Sei tudo e como usar. Privacidade em primeiro lugar. Tenho pouquíssimas pessoas nesses três e mesmo assim bloqueio tudo, coloco só pra eu ver, essas coisas de gente precavida e paranóica.
Tanto paranóica que...
Esses dias um "conhecido" de longa data veio falar comigo no WhatsApp respondi e no automático salvei o contato. Depois me arrependi e exclui. Me senti culpada e resgatei o número. Era amigo de longa data e sei lá me senti mal por excluir e pá e claro que ele está pouco se lixando pra minha existência. Ou não? Ou tá? Não sei. Só sei que mandei um recado e até hoje não respondeu. Como era inútil eu nem liguei.
Liguei pois estou escrevendo, percebe?
Acho esquisito como as pessoas dão importância para as redes sociais. Como isso aconteceu com a gente? "A gente VÍRGULA" você pode estar pensando e eu realmente te invejo. Eu vivo excluindo gente nas minhas redes e a pessoa não se toca e pede "amizade" de novo. Até esse termo é estranho né? Amizade. Amizade é tão mais profundo que um gostei em sua foto ou uma foto conjunta. Aff Amizade é sacrosanto.
Esses dias bloqueei um casal que juro quase chamaram a Globo, Folha de São Paulo, o Papa para saber por que raios eu fiz aquilo com eles. Simples: Porque eu quis. Mas como assim e a nossa "amizade"? Ela não existe, amores, acordem. Eu hein. Que foi? Realidade o nome.
Mas tá , ok, fiquei meio bolada com meu amigo mas não ao ponto do "meu Deus, como assim ele não quer falar comigo". Foi mais de "Caraca, tem gente igual a mim nessa Terra, que interessante".
Bebi do meu próprio veneno, e quer saber? Não morri.