Respeitável Público!
Pretendo expressar, nestas mal ou bem traçadas linhas, o desafio dos artistas da arte de viver "artisticamente" o duro cotidiano, mantendo a calma, principalmente nos momentos de dificuldades ou de crises, inclusive numa demonstração de amor e de humor.
Não pretendo, aqui, adentrar nos detalhes dos bastidores; mas, louvar o ânimo firme daqueles que saem de lá, sorrindo ou gargalhando para a vida, ao encontro da plateia, que sem ela, para o artista, o que seria da vida!
O que se pode discutir nos bastidores?
Será a busca do acerto, diante dos desacertos, ao encontro da plateia, razão de existir do artista?
Destacamos aqui as palavras artisticamente e artistas. Sim! Por um motivo: viver e, acima de tudo, conviver, é fazer arte; a arte da vida. É saber lidar, no dia a dia, com os desafios do caminho; é engenho e arte.
Lembremos-nos do "respeitável público"!
E, em seguida, surge a figura animadora do palhaço, com a sua máscara, transbordando alegria e contagiando a plateia que corresponde com tantas risadas, assovios e aplausos.
De onde tantas palhaçadas, tantas piruetas, anedotas, energias... De onde?
De onde essa intensidade de energias e controle emocional, em saber se posicionar em cada situação em seu devido lugar e devido momento?
De onde essa magia, essa harmonia e essa alegria contagiante entre o palhaço e o respeitável público?