Há um reciclar a cada minuto - um reviver experiências já vividas. Como se o mundo tivesse dado uma volta ao passado. A cada dia, uma nova aventura. O experimentar de uma comida ou fruta diferente, rir por nada ou chorar sem motivo.
O dançar em frente da televisão num programa da Xuxa, a leitura dinâmica dos livrinhos de historias infantis. O comer a maçã, e cair mortinha até que o Príncipe chegasse com seu beijo mágico. As noites de febre, a vigília constante. O descobrir do mundo de uma forma tão rápida que há de se querer pará-lo com as mãos.
Não! Não assim tão depressa, por favor! Não cresça tão rápido! Espera! Quero viver mais esse seu (meu) mundo - deixa-me sentir tudo isso, que emoção!
O esvoaçar da borboleta após libertar-se do casulo. O amparo com as mãos – nos vôos rasantes. O beijar das flores, o molhar-se na chuva das descobertas e nas preces silenciosas pela eterna proteção. Sentir a dor, dor viva, exposta, e como expectadora vivaz, anda sem pernas e sem sapatos, pisa nos pedregulhos , num sofrimento épico!
Mãe! A experiencia única de poder duplicar seu coração, coloca-lo em outro corpo, e andar pelo mundo experimentando emoções.
Assim meio fada, meio bruxa...
Tema: Amor de Mãe