Meu amor tem nome: Laura, Mariana e Saulo - BVIW
Tema: Amor de mãe (crônica)
Mãe e filha estão na varanda, conversando. Ambas já são maduras, a filha já é avó. Essa, deitada na rede e a outra, sentada fazendo crochê. Dá voltas na linha como a endireitar a vida, quando essa a contraria. No crochê, borda poesia. E o assunto é o amor de mãe. Que amor é esse, de tão abnegado, se esquece da gente? Capaz de cuidar, sem cessar, do filho doente, mesmo que haja muitas noites insones. Que amor é esse que não conhece a palavra "desistir". Mesmo que o filho doente se perca no álcool ou na droga, a mãe o acha e recolhe ao seu regaço, abraça ao invés de bater, defende-o dele mesmo, luta e ama com incansável amor. Ainda que seja um delinquente e esteja atrás das grades, há uma mãe que o quer livre e recuperado. Que amor é esse que não distingue um filho do outro? Não há amor maior para um, nem menor para outro, se fosse possível medir: ela ama mais aquele que está doente, enquanto enfermo; o que perdeu o emprego, enquanto desempregado; o que está longe, até que volte; o que está revoltado, até que encontre a razão; o que sofre por amor, até que encontre outro; o que desanda nos negócios, até que se recupere; aquele que está exausto do trabalho, até que descanse; o que vive seu deserto pessoal, até que encontre o oásis. Mãe só serve pra isso! Sua missão é amar infinito.
Tema: Amor de mãe (crônica)
Mãe e filha estão na varanda, conversando. Ambas já são maduras, a filha já é avó. Essa, deitada na rede e a outra, sentada fazendo crochê. Dá voltas na linha como a endireitar a vida, quando essa a contraria. No crochê, borda poesia. E o assunto é o amor de mãe. Que amor é esse, de tão abnegado, se esquece da gente? Capaz de cuidar, sem cessar, do filho doente, mesmo que haja muitas noites insones. Que amor é esse que não conhece a palavra "desistir". Mesmo que o filho doente se perca no álcool ou na droga, a mãe o acha e recolhe ao seu regaço, abraça ao invés de bater, defende-o dele mesmo, luta e ama com incansável amor. Ainda que seja um delinquente e esteja atrás das grades, há uma mãe que o quer livre e recuperado. Que amor é esse que não distingue um filho do outro? Não há amor maior para um, nem menor para outro, se fosse possível medir: ela ama mais aquele que está doente, enquanto enfermo; o que perdeu o emprego, enquanto desempregado; o que está longe, até que volte; o que está revoltado, até que encontre a razão; o que sofre por amor, até que encontre outro; o que desanda nos negócios, até que se recupere; aquele que está exausto do trabalho, até que descanse; o que vive seu deserto pessoal, até que encontre o oásis. Mãe só serve pra isso! Sua missão é amar infinito.