Saudades
Enquanto ficava quebrando a cabeça em qual tema escolher para esta crônica depois de um longo tempo enferrujado, fiquei pensando aqui do que sinto mais falta.
Sinto falta de voltar a visitar livrarias e sebos como eu fazia antes dessa pandemia toda chegar, das caminhadas que fazia no bairro onde moro, entre outras coisas.
Mas o que mais me faz falta mesmo é um abraço bem dado, um aperto de mão e o reencontro com velhos amigos que a pandemia tirou.
Isso tudo, no entanto, passará mais cedo ou mais tarde e logo tudo voltará ao normal.
Mas para muitas pessoas que viram impotentes e com raiva seus entes queridos serem levados de seu convívio pela pandemia, a saudade será permanente com pitadas cruéis de dor e tristeza.
E então voltamos a pergunta inicial do tipo de saudades que nós sentimos chegando no fim das contas á seguinte conclusão.
Que a saudade não tem idade e nem tampouco limites pra ser sentido.
Só espero que esta crônica traga a nostalgia do fundo da alma para aqueles que a lerem seja nesta geração ou próxima.
Ou não.
Pra terminar aqui, deixo-lhes uma outra pergunta.
Quais saudades vocês mais sentem?