UM DIA DE CÃO!!! (UMA LOUCA CRÔNICA CARIOCA)
 
Desempregado, maltrapilho e louco para arrumar seu ganha pão para conseguir sua tão almejada liberdade. O pobre Ednardo que não era aquele do "Pavão Misterioso", mas era tbm porque era conterrâneo do moço que gostava de contar um estória "Enquanto engoma a calça", mas voltando a estória, lá se foi o pobre diabo procurar emprego no boteco de Dona Zoião. A imagem de botequim chinfrim já dava a tônica que nosso herói iria encontrar pela frente. Haviam no muquifo 12 mesinhas com toalhas imundas daquelas que grudam até as varejeiras (sic). A cara de Dona Zoião com seu jeito imponente de puta da Avenida Atlântica enojava qualquer cliente, mas o pobre Ednardo precisava tanto daquele emprego que não teve outra escolha senão aceitar aquela tortura barata.
Após tratar com a insuportável com a mal humorada Dona Zoião, o infeliz ao chegar em seu primeiro dia de escravidão e infelizmente ele estava todo contente e eufórica em ganhar seu próprio quinhão, mas como já fora dito, o ambiente era péssimo e a comida era uma droga e ele se perguntava quem conseguia comer aquela gororoba, mas como cavala dado não se olha os dentes, sua primeira missão foi varrer o imundo chão do boteco cheio de melecadas de Dona Zoião e de seu "limpos" clientes, mas Ednardo aceitou a tarefa e se esforçou com afinco na varredura do imundo chão que possuía azulejados azulados que de tão sujos estavam roxos e depois da varredura, Ednardo foi para os fundos do muquiço arrumar os sacos de lixo sob a supervisão da patroa com aquela cara de bunda suja. Ao adentrar na cozinha, o rapaz se depara com uma pobre cozinheira que de tão desanimada fazia da comida um sofrimento horrível (Imaginem o gosto?). Depois de jogar o lixo fora, o coitado foi servir os esdrúxulos clientes de Dona Zoião que mais se pareciam com um bando de zumbis mortos de fome que comiam qualquer coisa. A clientela era composta de bêbados vagabundos, putas desenxabidas e arrebitadas, esquizofrênicos napoleônicos e todo o tipo de esquisitos que vcs possam imaginar de brasileiros desalentas. Sim meus amigos! O boteco de Dona Zoião era repleto de espíritos inferiores recheados de mentes corrosivas e que nada faziam de alentador, mas a louca patroa com sua imponência, parecia se tratar de um Restaurante Francês.
Na hora do almoço a gororoba era servida sem a menor higiene e a pobre cozinheira desanimada fazia das tripas coração para corrigir a falta de tudo naquele bueiro que a patroa insistia chamar de cozinhar. Espiemos um pequeno dialogo de Dona Zoião e a desanimada:

-Dona Zoião! Tá fartando cibola e tumate i cuentro. Cumé que se faz feijão assim?
- Que cebola que nada! Faz esta merda assim mermo! O cliente que se dane...

Ednardo estava envergonhado por servir tamanha gororoba tão ruim e não conseguia desfaçar seu desanimo perante algo tão aterrador, mas os indigentes comiam com sofreguidão aquela gororoba gosmenta, pois aquilo para eles era como um elixir dos miseráveis e por isso Dona Zoião ria o riso dos danados. Certo hora o pobre Ednardo foi pedir um copo d'água e eis o que aconteceu:
- AGUA! Se quiser tem da torneira, vai arriscar? A casa é chique, mas não assina a carteira, nem dá plano nenhum ou gorjeta nenhuma e na verdade reza pra receber sua esmola. Agora VAI TRABALHAR VAGABUNDO!!! - Gritou Dona Zoião com seus olhos esbugalhados.

O desgraçado depois dessa desanimou de vez e cheio de sede e sem uma pataca para compra um copo de agua, ele se arriscou na torneira cheia de coliformes fecais que provavelmente iria matar até suas lombrigas, enquanto isso a Dona Muquifo parecia pouco se importar com todo essa pandemônio acerca de seu malfadado botequin e o pior ainda estava por vir. Ao saber do horário de trabalho o lacaio tomou um imenso susto:

- Que horas fecha essa bagaça? - Pergunto Ednardo para a cozinheira que mascava um velho chiclete apanhado do balcão.
- Sei lá! Acho que umas 3 da manhã, se num tivé criente...
- O QUE? Vamos trabalhar de 7 da manhã até a madrugada sem ganhar nada há mais?
- É! Que se tava perando? E forga só uma vez por mês e olhe lá. kkkkk kkk - disse a coitada ainda mascando o chicle velho como ela...

Ednardo fez as contas e viu que iria trabalhar umas 17 horas por dia a troco de esmolas e então ele se revoltou com toda esta safadeza. Ele bufava de raiva ao limpar um fétido esgoto cheio de restos alimentares e talvez vermes e ratazanas que decoravam o local sempre sob o olhar inquisidor da macabra Dona Zoião que após as 16 horas saiu sem sequer falar com seus lacaios. E quando chega a noite e já são 14 horas de trabalho num ambiente com musica insuportável (pagode e funk) e ao cair da madruga, Ednardo dá seu grito de liberdade:

- NÃO QUERO MAIS ESSA MERDA DE ESCRAVIDÃO! ESSA DONA ZOIÃO É UM MONSTRO E QUE SE DANE ELA E AQUELE OLHAR INQUISIDOR.... PRA MIM CHEGAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!

Ao chegar para fechar o boteco, Dona Zoião pouco se importou com seu empregados e ainda disse:
- Eu sou a dona de elegante restaurante e ele fecha na hora que EU quiser e se nã tá satisfeito pede a conta e vê se vai receber...kkkkk
- Peque esse seu boteco dos infernos e seu clientes imundos e enfie no buraco que tu ganhas a vida sua megera dos infernos!!!

Após essa ínfima discussão, o pobre rapaz atira o jaleco imundo ao chão e ainda pisa nele sendo idolatrado pela pobre cozinheira que não tem coragem de fazer o mesmo. Dona Zoião com ira nos zoio, dispara sua atenuante esquizofrenia dos louco esbugalhados:

- Pode ir seu mané! Você que vai perder em não trabalhar num restaurante tão chic como esse. Vai te embora pé rapado e nunca mais entre em meu ilustre "Restaurante Francês" - disse a louca arregalando seus já esbugalhados olhos de bruxa...

P.S (Depois deste icônico acidente, o boteco da louco faliu um mês depois e Ednardo ao passar pelo local lembrou daquele celebre frase que todos nós já falamos um dia: "AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA!".

 
FIM!!!
Eddy Vomit
Enviado por Eddy Vomit em 19/07/2021
Reeditado em 19/07/2021
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