Em 2012 visitei Cuba pela primeira vez. Na ocasião conheci a professora Manuela, a escritora e atriz Irasema Cruz e o arquiteto Omar.
Fui como acompanhante da minha neta, Mariana Franzoi, que estava terminando a Faculdade de Enfermagem e foi participar de um Congresso na área de sua formação. Naquela viagem, o que mais nos incomodou foi a dificuldade de comunicação. Para falar com o Brasil, por exemplo, precisávamos ir a um outro hotel de luxo, no Maldecon, onde nos hospedamos. Entrávamos em uma fila para adquirir um cartão com crédito de U$10.00 para enviar/receber e-mails. Era o que havia de mais evoluído em comunicação pela internet.
Durante os cinco anos que se seguiram, falamos poucas vezes com nossas novas amigas, Irasema e Manuela, através de telefone fixo ( ligação ruim) ou e-mail (no caso delas, era emprestado e pirata). Soubemos que Omar veio a falecer, vítima de câncer.
Em 2017, tendo finalizado o Mestrado em Enfermagem, Mariana foi novamente a Cuba para participar de outro Congresso. Dessa vez foi também seu marido, Vinicius Franzoi. Resolvi aproveitar a nova oportunidade para rever as amigas cubanas.
Cuba havia acabado de sofrer as desastrosas consequências de um ciclone devastador, que atingiu também quase toda a América Central e a Flórida (USA) . O país estava desabastecido e desolado com a morte de pelo menos 10 pessoas. Em Havana, encontramos as ruas sujas, com ratos e moscas, locais interditados e dificuldades de locomoção. Mas havia uma novidade. As pessoas comuns já possuíam telefone celular, e nós conseguíamos usar os nossos para falar com o Brasil. Para isso era necessário comprar um cartão com créditos de internet, em alguns locais, onde se fazia filas para esse fim. Os cartões custavam entre U$2.00 e U$4.00 para "navegar" parcialmente, durante 1 hora.
Os laços de amizade se estreitaram e eu fui convidada para participar de vários eventos culturais. No vídeo abaixo de 2017 estou me apresentando em um Sarau Poético, com o poema La Isla, que escrevi em 2012, quando retornei da primeira viagem ao país.
https://youtu.be/eopPG-9q344
Obs.: Ultimamente a comunicação estava fluindo muito bem através de alguns aplicativos como Facebook e Whatts up. No entanto, devido às manifestações recentes da população cubana, os contatos foram interrompidos, porque o Governo de lá retirou a internet do ar em represária ao movimento popular.
Para saber mais, pergunte nos comentários. Obrigada
Fui como acompanhante da minha neta, Mariana Franzoi, que estava terminando a Faculdade de Enfermagem e foi participar de um Congresso na área de sua formação. Naquela viagem, o que mais nos incomodou foi a dificuldade de comunicação. Para falar com o Brasil, por exemplo, precisávamos ir a um outro hotel de luxo, no Maldecon, onde nos hospedamos. Entrávamos em uma fila para adquirir um cartão com crédito de U$10.00 para enviar/receber e-mails. Era o que havia de mais evoluído em comunicação pela internet.
Durante os cinco anos que se seguiram, falamos poucas vezes com nossas novas amigas, Irasema e Manuela, através de telefone fixo ( ligação ruim) ou e-mail (no caso delas, era emprestado e pirata). Soubemos que Omar veio a falecer, vítima de câncer.
Em 2017, tendo finalizado o Mestrado em Enfermagem, Mariana foi novamente a Cuba para participar de outro Congresso. Dessa vez foi também seu marido, Vinicius Franzoi. Resolvi aproveitar a nova oportunidade para rever as amigas cubanas.
Cuba havia acabado de sofrer as desastrosas consequências de um ciclone devastador, que atingiu também quase toda a América Central e a Flórida (USA) . O país estava desabastecido e desolado com a morte de pelo menos 10 pessoas. Em Havana, encontramos as ruas sujas, com ratos e moscas, locais interditados e dificuldades de locomoção. Mas havia uma novidade. As pessoas comuns já possuíam telefone celular, e nós conseguíamos usar os nossos para falar com o Brasil. Para isso era necessário comprar um cartão com créditos de internet, em alguns locais, onde se fazia filas para esse fim. Os cartões custavam entre U$2.00 e U$4.00 para "navegar" parcialmente, durante 1 hora.
Os laços de amizade se estreitaram e eu fui convidada para participar de vários eventos culturais. No vídeo abaixo de 2017 estou me apresentando em um Sarau Poético, com o poema La Isla, que escrevi em 2012, quando retornei da primeira viagem ao país.
https://youtu.be/eopPG-9q344
Obs.: Ultimamente a comunicação estava fluindo muito bem através de alguns aplicativos como Facebook e Whatts up. No entanto, devido às manifestações recentes da população cubana, os contatos foram interrompidos, porque o Governo de lá retirou a internet do ar em represária ao movimento popular.
Para saber mais, pergunte nos comentários. Obrigada