A Máscara do Depoente

Com o uso incorreto da máscara, expondo o nariz, o depoente da CPI do dia 15, quinta-feira, teve de substituí-la por duas vezes, a primeira cedida pelo vice-presidente da CPI, e a segunda pelo relator. Mesmo assim, constantemente ela descobria o nariz, pelo que o próprio depoente admitiu ser "falta de costume." Depois, caiu a outra máscara, quando alguém constatou que ele fraudou o auxílio emergencial, tendo recebido 4.200 reais, que corresponde a 7 meses de 600. De início, ele chegou a dizer que foi uma colega que o cadastrou no programa. Instado a revelar o nome da colega, ele admitiu ter sido ele próprio, justificando a dificuldade financeira na ocasião, mas depois se propôs a devolver, o que não ocorreu por dificuldade do sistema. Com isso, um dos senadores chegou a dizer que ele não sou comenteu um crime, mas também mentiu ao atribuir a terceiro e depois a si próprio.

Eis aí o nível de depoentes da CPI, que cada vez mais leva à falta de credibilidade.

Um infrator, querendo acusar outros de nivelar ao seu caráter?

Irineu Gomes
Enviado por Irineu Gomes em 16/07/2021
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