Paralaxe Cognitiva
A vida tem dessas coisas, olhe só as distorções sociais, em relação ao comportamento humano. O indivíduo considera-se um ser identitário com base nos valores morais e éticos que preconiza, entretanto, esses princípios divergem das ações feitas no dia a dia.
Uma paralaxe cognitiva, ou seja, autoengano. Esse desvio de conduta não é observado quando há um interesse maior. Os fatos vão ocorrendo, as atitudes entrando em conflitos com às expectativas, e o índice de insatisfação por parte do público-alvo parece estar em pleno desenvolvimento. Nenhuma atitude é administrada, pois sentimentos feridos não produzem resultados.
É mais fácil sacrificar a grei. Esse olhar desfocado da realidade acaba desmotivando à admiração e o respeito, vez que, a sensação de impunidade ou parcialidade recria o mito da caverna. Um comportamento inaceitável e irresponsável. Enquanto um pode reclamar, bradar, abusar, fazer liderança negativa e sair impune, o outro é fofoqueiro, indolente, arbitrário e conspirador.
As mesmas atitudes sob perspectivas diferentes. Essa injustiça social e comportamental é fomentada em várias esferas, inclusive, familiar. E o que fazer? Parar de praticar curvatura umbilical e examinar a consciência. Se policiar para não cometer injustiças e excessos é um começo, pois a verdade é ambígua, e ninguém é parâmetro de valor. A não ser Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton.