A verdade vos libertará!
A verdade vos libertará!
De onde vem essa frase?
Após uma pesquisa, encontrei na Bíblia, João 8 (é o oitavo capítulo do Evangelho de João no Novo Testamento da Bíblia). Ele continua o relato do debate de Jesus com os fariseus na Festa dos Tabernáculos iniciado no capítulo anterior. O versículo 32 é famoso pela frase "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
Vamos refletir juntos a respeito?
Aqui farei um estudo e irei expor (e propor) a minha visão, a minha percepção até agora sobre o tema! E poderei mudar até o fim do meu texto, pois sou aberto a mudanças e aprendizados que ocorrem o tempo todo em nossa vida!
O conceito de verdade (para mim) está intimamente ligado à nossas experiências de vida, cultura, crenças, emoções e sentimentos, valores, etc.
Minha visão poderá valer para você! Te tocar! Fazer você concordar comigo!
Aí teremos verdades similares!
Mas se a minha exposição não te tocar, você não concordar, está valendo da mesma forma!
Isso porque de longe tenho a pretensão de deter uma “única verdade” ou de ser “o senhor da razão”!
E você não concordando comigo, fará valer a “sua” verdade!
O que me deixará feliz da mesma forma, e ao final do texto, entenderá porque qualquer visão (positiva, negativa, concordando, discordando ou até indiferença) me deixará feliz!
Pois ao final, o que me importa é que a verdade vai te libertar!
Vamos embarcar nessa jornada, nesse estudo para conhecermos “a verdade”? Que te libertará? Vem comigo!
Se olharmos a questão de significado de acordo com o dicionário, teremos sobre verdade: “propriedade de estar conforme os fatos ou a realidade, e também temos coisa, fato ou evento real.”
Essa é a noção de verdade de acordo com o dicionário!
Significado que nos deixa aberto ainda a uma série de entendimentos.
Pesquisei um pouco mais e achei uma visão que me agradou!
Um pouco mais complexa que o significado do dicionário, mas muito mais esclarecedora.
A palavra verdade pode ter vários significados, desde “estar de acordo com os fatos ou a realidade”, ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão.
Usos mais antigos abrangiam o sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras e caráter. Assim, "a verdade" pode significar o que é real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores.
Esta qualificação implica o imaginário, a realidade e a ficção, questões centrais tanto em antropologia cultural, artes, filosofia e a própria razão. Como não há um consenso entre filósofos e acadêmicos, várias teorias e visões acerca da verdade existem e continuam sendo debatidas.
Verdade é aquilo que está de acordo com os fatos e observações; respostas lógicas resultante do exame de todos os fatos e dados; uma conclusão baseada na evidência, não influenciada pelo desejo, autoridade ou preconceitos; um facto inevitável, sem importar como se chegou a ele.
Ou seja, não chegamos a uma síntese do que seja verdade! Verdade!
E meu desejo aqui com você é chegar a uma conclusão para darmos sentidos ao aforismo da bíblia, que diz que “A verdade vos libertará!”.
Como me libertar de algo que não conheço ou eventualmente nem sei se existe?
Será que existe verdade? Mentira? Certo? Errado?
Minha conclusão parcial, até onde pude conceber e pesquisar, é que “verdade” não é algo matemático, nem científico! Que ela é altamente relativa! A verdade, depende de muitos fatores para ser considerado uma verdade efetiva e aceita!
Até no mundo científico e das pesquisas a verdade é momentânea e fática! Até aquele momento é considerado verdade, até que uma outra “verdade” se sobreponha. E cada vez mais que a ciência avança, vão descobrindo novas verdades.
Estou chegando à conclusão que “a verdade” não seja algo finito! Estático! E muito menos definitivo! Me parece que fatos tidos como verdade, o são até aquele momento.
Até descobrir nova realidade! Isso me parece algo mais plausível! Mais fácil de aceitar e entender a questão.
A verdade científica é mais fácil de entender, pois usa mecanismos e todo um conhecimento para “provar” algo, e dar o sentido de real! Existente! Aceito como verdade!
Mas no campo humano filosófico, psicológico o debate é mais e mais complexo!
Inexato! Profundo!
E desafiador!
Percebe que algumas coisas logo aceitamos como verdade? Outras não?
E certas coisas que achávamos que eram verdade, não eram?
E que coisas que não eram verdade, de repente fizeram sentido? Funcionaram? E passaram a se consideradas verdade?
Embaralhei?
Bom, minha intenção não era exatamente dar de bandeja a resposta.
E sim provocar comigo o estudo e a reflexão!
Convidar você à reflexão!
Será que existe mesmo uma verdade? Ou várias?
E que verdade é essa que se eu conhecer, me libertará?
Parece algo distante, não é?
Misterioso!
E talvez impossível de alcançar!
Ou uma conquista para poucos!
Então não desanime, pois já te adianto que essa descoberta é mais simples que você imagina!
Que todos podem alcançar!
Acontece que ao nos ensinarem religião, não nos mostravam caminhos, e o medo e o controle serviam para nos paralisar!
E não nos explicaram, que verdade é essa?
Para me libertar...
Mas espera, me libertar do que?
Sim, estamos filosofando juntos!
Eu e você!
Pois enquanto vou discorrendo esse texto, estou pensando, pesquisando e formando uma opinião sobre a verdade!
Não comecei o texto com essa resposta pronta!
Só tinha o ‘insight”, a vontade de discorrer, estudar, filosofar sobre essa verdade, que dizem liberta!
O que vem a ser isso?
Vamos filosofar mais? Vem comigo!
O primeiro problema para os filósofos é estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa, qual o portador da verdade. Depois há o problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o portador da verdade. Há teorias robustas que tratam a verdade como uma propriedade. E há teorias deflacionárias, para as quais a verdade é apenas uma ferramenta conveniente da nossa linguagem.
Desenvolvimentos da lógica formal trazem alguma luz sobre o modo como nos ocupamos da verdade nas linguagens naturais e em linguagens formais.
Para Nietzsche (filósofo, crítico cultural, poeta e compositor prussiano do século XIX, nascido na atual Alemanha. Escreveu vários textos criticando a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo), por exemplo, a verdade é um ponto de vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque não se pode alcançar uma certeza sobre a definição do oposto da mentira.
Mas para a filosofia de René Descartes a certeza é o critério da verdade.
Quem concorda sinceramente com uma frase está se comprometendo com a verdade da frase.
A filosofia estuda a verdade de diversas maneiras.
A metafísica se ocupa da natureza da verdade.
A lógica se ocupa da preservação da verdade.
A epistemologia se ocupa do conhecimento da verdade.
Há ainda o problema epistemológico do conhecimento da verdade .
O modo como sabemos que estamos com dor de dente é diferente do modo como sabemos que o livro está sobre a mesa. A dor de dente é subjetiva, talvez determinada pela introspecção. O fato do livro estar sobre a mesa é objetivo, determinado pela percepção, por observações que podem ser partilhadas com outras pessoas, por raciocínios e cálculos. Há ainda a distinção entre verdades relativas à posição de alguém e verdades absolutas.
Os filósofos analíticos apontam que a visão relativista é facilmente refutável.
A refutação do relativismo, segundo Tomás de Aquino, baseia-se no fato de que é difícil para alguém declarar o relativismo sem se colocar fora ou acima da declaração. Isso acontece porque, se uma pessoa declara que "todas as verdades são relativas", aparece a dúvida se essa afirmação é ou não é relativa. Se a declaração não é relativa, então, ela se auto refuta, pois é uma verdade sobre relativismo que não é relativa. Se a declaração é relativa, conclui-se que a declaração "todas as verdades são relativas" é uma declaração falsa.
Apresentei aqui várias visões filosóficas!
Eu particularmente aceito, gosto e senti afinidade com Nietzsche, encarando a verdade como um ponto de vista.
E portanto, relativa!
Depende de inúmeros fatores altamente individuais para ser creditada ou acreditada como verdade!
Depende da visão, da opinião pessoal!
Que depende do seu nível de inteligência, cultura, religião ou fé, moral, conhecimentos adquiridos na sua vida, bem como todas suas experiências de vida até o presente momento!
Faz sentido para você?
Para mim é o que mais faz sentido!
E é ainda onde vou apoiar a minha tese, a minha explicação para a verdade que liberta!
Será sobre esse prisma da verdade!
Que não é única! Que ninguém detém “uma verdade”, que ela é relativa!
E ao final mostrarei (como disse, a minha visão, a minha verdade) de como a verdade o libertará!
Que verdade é essa, então?
Nada mais é que a “SUA” verdade!
Essa é a verdade que te libertará!
Libertará do que?
Desde que nascemos, nosso cérebro é bombardeado com informações captadas pelos cinco sentidos, que irão formando nossa forma de pensar, agir, reagir, entender, classificar, comparar, decidir, escolher, aprender, julgar, etc.
Estamos recebendo informações o tempo todo!
E com todas as interações sociais vamos aprendendo, ou melhor colecionando impressões, informações que vão formando nossa forma de pensar! E diria até de ser!
Todas essas informações vão formando nossa personalidade, nosso temperamento!
É bem claro e perceptível isso.
Assim como é claro para mim essa relatividade das verdades de cada um!
Para eu terminar minha tese, vamos aqui considerar juntos, que a verdade é relativa, certo? Pessoal! Que não é única! Que não existe “UMA VERDADE”!
Escute só sua voz interior. Siga a sua natureza e, quando você tiver alguma coisa que não está bem clara, peça a Deus para lhe mostrar (quando digo isso, parto do pressuposto que você que esteja lendo tenha para si um Deus, o Deus do seu coração, o Deus da sua compreensão. Com o nome, aspecto, forma, expressão que você aceitar, ok? Infelizmente para fins da minha exposição, desprezei aqueles que se consideram “ateus”, ok?).
“Às vezes, a gente tem dúvida, porque já escutou bobagem no passado e, hoje, essas bobagens voltam e ficam lutando contra a nossa natureza na cabeça. Então, negue: - Não quero isso, não. Deixa-me ficar quietinho para que Deus mostre a verdade para mim, mostre o meu caminho. A verdade vai bater no meu peito, vai me dar alegria. E você vai sentir o que é melhor para você. Fique firme nisso. Não ceda um só milímetro para não ser devorado pelo mundo. E assim você conquistará o mundo a seus pés. Na verdade, fomos feitos para conquistar, para ganhar, porque somos a expressão da realização de Deus, e Deus nunca perde. Ele sempre ganha.” (Calunga) por intermédio do médium Luiz Antônio Gasparetto.
Nesse aspecto poderia dizer (para quem é ateu...e para quem também não é) que essa verdade, nós encontramos no coração!
Na nossa intuição!
Quando consultamos o nosso coração, ele nos dá uma resposta certo?
Que muitas vezes não é a resposta que tínhamos em mente de forma mental ou racional!
Mas com experiência e percepção (e coragem de ouvir essa voz em nosso peito) veremos que nosso coração nos dá uma direção que acaba sendo a certa! E que se torna verdadeira para nós!
Como já disse, entendo, acredito ser “a verdade” algo relativo, ok?
O que estou expressando aqui é a minha verdade, fruto de conhecimentos adquiridos e de minhas percepções e experiência de vida!
Que você pode concordar ou não!
Acho importante enfatizar isso!
Mesmo que soe repetitivo, mas é para deixar bem claro, que não me posiciono como dono de verdade alguma!
E só estou expondo a minha verdade! Até aqui!
Que amanhã, pode mudar!
Quero partir para a conclusão da minha exposição!
Explicando finalmente como essa “verdade” nos libertará!
Espero que tenha até aqui ficado claro, que estou falando da verdade individual, de cada um! Que é relativa!
Chega um certo momento da vida, que a maturidade nos faz buscar respostas para nossa vida!
Essa maturidade é um processo também individual, ok? Ou seja, não tem nada a ver com idade, e sim com percepções e consciência de si mesmo perante a vida.
Chega então esse momento que começamos a refletir e a nos perguntar, buscar respostas para nossa existência, para essa vida no nosso lindo planeta azul.
Quem somos de verdade?
“O homem (aqui como ser humano, ok? Que engloba homens e mulheres, sejam de que gênero ou opção sexual, ok?) é produto do meio que vive!”
Quem disse a frase foi Jean-Jacques Rousseau. Ele foi um filósofo, teórico político, escritor suíço conhecido como um dos mais expoentes dos filósofos iluministas.
Suas concepções se basearam no conceito e concepção de que a natureza humana é boa. Logo, é o meio em que ele está inserido que definiria quais as suas possibilidades. Ou seja, ele seria o produto do meio. Levando em consideração esses pontos, seria a sociedade então que o corromperia.
Ou o transformaria. (acho esse termo corromperia errôneo ou exagerado, pois nem toda mudança seria negativa).
É fácil de entender que desde que nascemos temos influência primeira da família (mormente os pais), que vai nos moldando de a cordo com crenças e culturas, certo?
Mas como falei, chega um momento da nossa história de vida, que paramos para refletir: quem sou eu? Ou o que sou eu?
E começa a confrontar, comparar as crenças dentro de si!
Isso pode se chamar de busca pelo autoconhecimento!
Há várias formas de fazer essa busca pelo autoconhecimento, seja através de terapias (convencionais ou alternativas), de alguma religião, de grupos ou organismos místicos filosóficos, da filosofia, de publicações, cursos, ou de forma autodidata, ou até através de um “insight” que te proporcione tal sabedoria como um despertar. Uma espécie de iluminação!
Ou a pessoa pode também percorrer e buscar em todos esses caminhos! Tudo junto e misturado! Pode percorrer várias linhas filosóficas ou espirituais para tal.
Depende de onde ele sente afinidade com aquela proposta.
De posse então desse autoconhecimento, a pessoa passa a se amar, se conhecer, reconhecer, acolher a si mesma, e se libertar de culpas, se perdoar, etc.!
Começa a analisar as crenças!
Ver se são limitantes e não funcionam mais para ele, ou se ainda valem.
Começa um processo de encontro! Consigo.
E vai se descobrindo!
Se reconhecendo!
Que partes são suas mesmo, que partes são influências dos outros (família, crenças, culturas, sociedade, etc.).
É uma tomada de consciência de si mesmo!
E aí que ele finalmente tem mais um “insight” esclarecedor: ele começa a descobrir sua realidade, sua verdade!
Começa a perceber e despertar, e valorizar seus dons e potencialidades!
Passa a ter uma força interior para dizer não, quando é não! Para dizer sim, quando é sim!
Começa a parar de querer viver em função de agradar aos outros, e passa a querer se agradar!
Não se trata de se tornar egoísta, de forma alguma!
Mas de nos percebermos, e valorizarmos a nossa verdade!
Valorizar o que percebemos!
O que acreditamos ou temos fé!
Quais crenças ainda valem ou não!
Valorizar os gostos pessoais!
As nossas prioridades!
E isso é altamente libertador!
Nos deixa leves!
Fluindo com o fluxo da vida!
Parece que não há mais obstáculos!
Fofocas, maledicências, críticas, julgamentos e ofensas não te abatem mais!
Por que isso?
Porque você sabe a sua “Verdade”.
Seus sentimentos!
Suas emoções!
E ninguém mais vai e subjugar!
Te corromper!
Te comandar!
Você finalmente é dono de si!
Esse é o valor e a necessidade intrínseca do autoconhecimento!
Se descobrir!
E estar fortalecido!
Dono de si!
Liberto!
Livre!
Sem medos ou culpas!
Você percebe, descobre que não é o que queria ser!
O que imaginaria ser!
Você é o que é!
O que se tornou!
Não é melhor e nem pior que ninguém!
É simplesmente uno!
Diferente!
Você é você! E ponto!
E isso é empoderamento!
Essa é a verdade interior que você descobriu, que te libertará!
A “sua” verdade!
Que te fez forte!
E livre!
Aproveite agora a viagem que é a jornada da vida!
Agora você não é mais um passageiro!
Você é o motorista da sua vida!
O capitão da sua embarcação!
Com liberdade para ir aonde desejar ir!
Liberdade para ir aonde o vento soprar!
Ou ajustar as velas e mudar de direção!
Se conquistou essa verdade interior, parabéns!
Se ainda não, ok! Tudo ao seu tempo!
Pode começar agora!
Ou quando decidir!
Mas uma coisa te garanto: conheça sua verdade!
E essa verdade vos libertará!