Caldo, quentão e canjica
Mais um ano sem a festa na casa da Vanildinha, por conta da pandemia. O aniversário dela é em junho, no primeiro dia do inverno. E o cardápio é para ninguém botar defeito: caldo de frango, canjica e o tradicional quentão, que ficaram só na vontade, de novo.
O caldo de frango é uma especialidade da casa, feito numa generosa panelona e servido com uma colher tamanho gigante, com opção de salsinha, cebolinha e pimenta, para quem os desejar.
O quentão é uma obra do cunhado e posso garantir que levaria medalha de ouro em qualquer concurso desse tipo, com gengibre e canela, para esquentar o peito numa noite de inverno.
Depois entra em campo, a inigualável canjica com amendoim, feita com mestria pela irmãzinha, para deixar a galera toda com cara de quero mais e, na torcida, para que no próximo ano, a pandemia seja coisa do passado.
Houve quem sugerisse o funcionamento do sistema drive-thru, para que o caldo, o quentão e a canjica fossem distribuídos sobejamente, ideia abortada logo no início. Porque, se tudo isso é bom, o mais importante é estar livre do risco do vírus para promover um encontro de família, com abrações e beijinhos e, evidentemente, “vivas” à Vanildinha. E ao caldo, o quentão e a canjica, lógico.