Cronicas da vida

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Tudo passa nesta vida, até o cotidiano passa, para no outro dia começar tudo novamente, as horas e dias passam, imputamos nossas frustração e felicidade no outro ser, ou em coisas, amizades e amores, se tudo está bem, e somos compassivos, e estamos ali fazendo toda a vontade do outro, e como ele (a) quer, é só felicidades, a amizade é boa, passamos a ser tudo nos olhos do outro, e não no coração! Escutamos elogios daqui e dali, viramos um fantoche, e até mesmo submissos para não os magoar, e tudo muda o rumo, o ritmo e o palco, quando queremos tomar nossas decisões e discordar de algumas coisas, ou até querer fazer algo para nós, por nós mesmos, pisamos direto no campo minado, daí o outro lado te enxerga não mais do mesmo jeito, nos veem como nada, passamos a ser isso ou aquilo no diminutivo, passamos a não ser boa amizade por mas que sua integridade esteja intacta, e o outro levanta o ego e diz eu sou o melhor, e não preciso de sua amizade, do seu amor, ou dedicação, das suas coisas ou ajuda, porquê sou o tal, e nos diminui como seres, só que não é mais como antes, que certos ou errado tinhamos c paciência e respeito, mesmo depois de ouvir, ou acontecer barbaridades, abaixávamos a cabeça, e ali estávamos, novamente submissos as vontades do outro, para não deixar acabar tais momentos belos vividos, achando que agora tudo mudará e ficará melhor do que antes, as coisas, amores e amizades, mais os dias passam, e acabam não mudando, e sempre será assim, mesmo querendo conservar-las, para melhor ou pior, aprendemos até a perder aquilo achamos ser importante em nossas vidas.

Autora: Mara Regina Ferreira

Poema: cronicas da vida

Hora: 11:35

Data; 08/07/2021

Rio de Janeiro Brasil