Só percebi, verdadeiramente, como fui quando criança, quando, finalmente, envelheci. Fui uma menina quieta, porém falante. Tinha ótimo rendimento escolar, porém, socialmente arredia. Gostava de ler sozinha, de brincar sozinha e conviver com os animais domésticos. Nas aulas de história ficava imaginando que o Brasil estava destinado a um futuro glorioso, afinal suas terras tão cheias de riquezas e, tanta gente talentosa.
Foi quando ouvi a mórbida frase: - o Brasil é o país do futuro! Meus pensamentos pareciam bailarinas que dançavam livres no cenário, ora numa nuvem, ora numa espaçonave e, ora entre os animais domésticos. Mas, logo, de tanto pensar ficava encafifada pois, como poderia o país ser tão rico e ter um povo tão pobre? Pobre na educação, nas ideias e, principalmente, na política. Nossa pobreza explícita me fazia ficar triste.
As figuras públicas (já naquele tempo) eram caricatas... Acreditava que eram enigmas que com tempo e conhecimento, aprenderia fatalmente a decifrar. Os tigres asiáticos, ou seja, os países como Japão, Coreia e Formosa embora tivessem países pobres em recursos naturais, enriqueceram-se por ter se especializado na arte de pensar. Pensar é fundamental!
Afinal, pensar, enfim, é voar como um água por cima de territórios desconhecidos e, aprender o tempo todo... Nem sempre achamos as respostas certas nas escolas, mas aprendemos a perguntar e, a insistir em buscar soluções. É verdade que não podemos viver sem respostas. E, mesmo o mais legítimo voo precisa de terras firmes para aterrisagem. A educação, no fundo, consiste na transmissão da arte de pensar.
Tanto que, curiosamente, o aprendizado nos poupa da necessidade de procurar novas soluções. Porém, os desafios se renovam. E, na gaveta do tempo, há vestígios, métodos e estratégias de como vencer os infortúnios, as angústias e, até mesmo tristezas. Aprende-se com o corpo e com a alma... com as mãos e com o raciocínio... Enfim, fui considerada uma menina esquisita. Não me importava.
Por vezes, somos umas centopeias sem saber qual caminho trilhar. Precisamos de desconfiar, e cutucar a consciência, tal como despertar os sentidos. O mundo não veio, infelizmente, com manual de instruções para nos ensinar o que fazer, para ser sobrevivente e feliz.
Então, só nos restar aprender incansavelmente. E, um dia, na finitude significante, deixaremos um legado, uma estória que poderá ser contada para as crianças ou para idosos. Ou simplesmente esquecida.
Na memória resta sedimentado o aprendizado, é certo que repetiremos algumas receitas que os antepassados nos legaram. E, são boas. Mas, precisamos também conhecer mares desconhecidos e, prover a construção de novos conhecimentos, novas técnicas, novas formas de viver e sobreviver.
Fui uma criança difícil. De reações inesperadas, de temperamento forte e, peço, humildemente, perdão a todos a quem dei trabalho. Confesso, foi intuitivo... agia como uma animalzinho que tentava vencer no campeonato da seleção natural.
Foi quando ouvi a mórbida frase: - o Brasil é o país do futuro! Meus pensamentos pareciam bailarinas que dançavam livres no cenário, ora numa nuvem, ora numa espaçonave e, ora entre os animais domésticos. Mas, logo, de tanto pensar ficava encafifada pois, como poderia o país ser tão rico e ter um povo tão pobre? Pobre na educação, nas ideias e, principalmente, na política. Nossa pobreza explícita me fazia ficar triste.
As figuras públicas (já naquele tempo) eram caricatas... Acreditava que eram enigmas que com tempo e conhecimento, aprenderia fatalmente a decifrar. Os tigres asiáticos, ou seja, os países como Japão, Coreia e Formosa embora tivessem países pobres em recursos naturais, enriqueceram-se por ter se especializado na arte de pensar. Pensar é fundamental!
Afinal, pensar, enfim, é voar como um água por cima de territórios desconhecidos e, aprender o tempo todo... Nem sempre achamos as respostas certas nas escolas, mas aprendemos a perguntar e, a insistir em buscar soluções. É verdade que não podemos viver sem respostas. E, mesmo o mais legítimo voo precisa de terras firmes para aterrisagem. A educação, no fundo, consiste na transmissão da arte de pensar.
Tanto que, curiosamente, o aprendizado nos poupa da necessidade de procurar novas soluções. Porém, os desafios se renovam. E, na gaveta do tempo, há vestígios, métodos e estratégias de como vencer os infortúnios, as angústias e, até mesmo tristezas. Aprende-se com o corpo e com a alma... com as mãos e com o raciocínio... Enfim, fui considerada uma menina esquisita. Não me importava.
Por vezes, somos umas centopeias sem saber qual caminho trilhar. Precisamos de desconfiar, e cutucar a consciência, tal como despertar os sentidos. O mundo não veio, infelizmente, com manual de instruções para nos ensinar o que fazer, para ser sobrevivente e feliz.
Então, só nos restar aprender incansavelmente. E, um dia, na finitude significante, deixaremos um legado, uma estória que poderá ser contada para as crianças ou para idosos. Ou simplesmente esquecida.
Na memória resta sedimentado o aprendizado, é certo que repetiremos algumas receitas que os antepassados nos legaram. E, são boas. Mas, precisamos também conhecer mares desconhecidos e, prover a construção de novos conhecimentos, novas técnicas, novas formas de viver e sobreviver.
Fui uma criança difícil. De reações inesperadas, de temperamento forte e, peço, humildemente, perdão a todos a quem dei trabalho. Confesso, foi intuitivo... agia como uma animalzinho que tentava vencer no campeonato da seleção natural.