NOSSOS AMADOS IDOSOS

NOSSOS AMADOS IDOSOS

Tempo de melancólica realidade para tantos idosos, quando nem os filhos os visitam, quando já não há amigos para abraça-los, quando ninguém mais lhes dirige um sorriso. É a época da existência humana em que eles olham o mundo e vêem, tão-só, a tonalidade cinzento da tristeza. Mas não deveria ser assim, jamais esqueçamos de nossos idosos, sejam eles pais, tios ou avós. Eles precisam de nós, de nosso carinho e atenção, necessitam ter a doce esperança de que são lembrados e amados. As visitas de filhos e netos aliviam o peso da saudade, do tempo e da solidão. Nos abraços, no carinho e no amor recebido daqueles a quem dedicaram cuidados, energia e noites insones se sentirão seguros, libertos do temor do abandono, da face sombria do desprezo. Mais que um ato fraterno, visita-los é um gesto de reconhecimento e de gratidão por tudo que representaram para nós ao longo dos anos. Vamos trocar sorrisos carinhosos com eles, nada satisfaz mais um coração cansado do que a presença de seus entes queridos. Sejamos realistas, se não morrermos jovens também um dia seremos iguais a eles e vamos chorar por uma simples migalha de amor. Não zombe deles, não os menospreze, eles são todos nós daqui a alguns anos.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 07/07/2021
Reeditado em 07/07/2021
Código do texto: T7294576
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