Memórias

Gostaria de falar mil coisas do dia a dia.

Seria um discurso longo por não perder a oportunidade de relembrar cada detalhe, cada personagem, cada emoção.

O pano de fundo seria uma colcha de retalho: a vida.

Ao ouvinte restaria a doce percepção da realidade e busca frenética de se reconhecer personagem desta história.

Que lugar na história estaria lhe reservado? Qual participação na construção da trama? Protagonista, herói ou vilão?

Não se decpione em se ver figurante ou no papel da árvore que causa sombra no horizonte. Nenhum entardecer faz sentido sem ela...

O tempo foi ou têm sido suficiente para descrever o enredo? Ou você se perdeu no tempo?

É no espaço tempo da realidade infinita que as estrelas brilham. Sua luz rompe constelações!

Para uns o enredo será de aventuras, para outros ficção ou mesmo uma série de fantasia ou terror. Todas elas arrastam multidões...

A curiosidade colocaria todos como telespectadores. Um observador nato, instigado pelo suspense e convicções intuitivas. Um paradoxo.

A musicalidade refletiria o anseio da alma. De lágrimas às gargalhadas. Uma sensação de dejavu.

No fim, não passaria de um lampejo de memória.

Não, não é o fim, é só o começo!