RELACIONAMENTOS
Outro dia comentei que o problema dos operadores do direito não era formação técnica e sim humana, pois via de regra são provindos da nossa elite que é egoísta e perversa. Claro que não generalizo e tenho razão para isso. Minha filha é juíza e nós nunca fomos elite, somos dos que “comem o pão que o diabo amassou”. Sei muito bem o caráter e o coração que ela tem.
Quero é falar superficialmente das relações pessoais, profissional/amorosa.
Usei essa introdução porque me lembrei de um acontecido que teve, em tese, se verdadeiro, o envolvimento de uma juíza de direito. Não posso afirmar a veracidade pois me foi narrado por um terceiro sobre sua vida particular.
Há bastante tempo, eu estava em um plantão auxiliando nas audiências, coisa comum e rotineira na profissão que eu exercia. Enquanto fazia as qualificações dos depoentes, apareceu um advogado de uma comarca longínqua que iria representar a empresa que era parte no processo.
Como ainda iria demorar o início dos depoimentos, começamos a conversar, e em um dado momento ele me disse que fora casado por sete anos com uma juíza e que mesmo gostando muito dela a separação foi inevitável, pois segundo ele, ela não sabia separar a sua atuação profissional da sua relação conjugal. Como juiz manda, ela assumia esse papel também em seu casamento. Mandava em tudo e nele queria mandar mais ainda.
Se o caso era mesmo assim eu não posso afirmar nem discutir, mas que isso é corriqueiro, isso é!
Saber separar as coisas é um aprendizado indispensável, tanto da profissional com a conjugal, quanto na questão de sentimentos. Tem quem não consegue perceber as diferenças entre o amor conjugal do amor de pais e filhos, de irmãos, etc. Isso não é raro e cousa traumas insanáveis nos relacionamentos.