AH, COMO EU AMEI

Estamos em pleno mês de Julho, sem que percebamos chegamos à metade do ano, dezembro não tarda a chegar. Já faz um bom tempo que estamos no campo de batalha contra esta pandemia, mas sem dúvida iremos vencê-la, a vitória não tarda.

                                                        

Esta semana necessitei ir ao banco, enquanto aguardava o atendimento fiquei observando a movimentação das pessoas. Alguns estavam sorridentes, outros não, quem sabe alguns expressavam a alegria decorrente do adiantamento do décimo terceiro e/ou recebimento do auxílio emergencial, outros demonstram preocupação, certamente alguma coisa os perturbava. Mas a vida é assim, composta de momentos agradáveis e desagradáveis. Os desagradáveis nos ensinam a viver os agradáveis.

                                                        

Quando observava aquela movimentação, próximo a onde me encontrava percebi uma abelha em um vidro, próximo a uma janela na qual ela procurava a saída. Notei que aquela abelha estava em apuros, não conseguia voltar ao seu habitat. Percebi que ela também tem momentos de dificuldades, tal qual como nós em nosso dia a dia. Lembrei que a abelha que tem o mel na boca tem um ferrão na cauda. Não demorou e ela conseguiu encontrar a saída daquele local e voou. Pensei: "agora ela está feliz, logo irá fazer o mel para nos adocicar". Literalmente falando, nós humanos também ora fornecemos o mel, adocicamos, ora ferroamos, nos defendemos. A verdade é que a vida vai passando com todas as suas peculiaridades, tanto para nós quanto para as abelhas. Lembrei do que disse Soren Kierkegaard: “A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente".

                                                                

A vida é muitíssima boa, vivamos, amamos, e vamos olhar para frente. Finalizo com uma música que gosto muito: "{O amor que eu tenho guardado no peito}, {Me faz ser alegre, sofrido e carente}, {Ah, como eu amei}, {Eu sonho, sou verso}, {Sou terra, sou sol}, {Sentimento aberto} {Ah, como eu amei}, {Ah, eu caminhei}, {Ah, não entendi} {Eu era feliz, era a vida}, {Minha espera acabou}, {Meu corpo cansado e eu mais velho}, {Meu sorriso sem graça chorou}, {Ah, como eu amei}, {Ah, eu caminhei}, {Tem dias que eu paro}, {Me lembro e choro}, {Com medo eu reflito que} {Não fui perfeito}, {Ah, como eu amei}, {Eu sonho, sou verso}, {sou terra, sou sol}, {Sentimento…} - Música: “Ah, Como eu amei” – Benito di Paula.